Farmacologia Clínica: Introdução aos aspectos da Farmacologia Geral
TÓPICOS DE DESMEMBRAMENTO
TEMÁTICO DO LIVRO SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA
Formação em Auxiliar de
Farmácia Hospitalar e Drogarias
Volume V - TOMO III
Farmacologia:
Farmacocinética e Farmacodinâmica.
2022 – MATERIAL DIDÁTICO APLICADO AO CURSO DE
FARMACOLOGIA
I VOLUME
1ª. Edição – Complemento do Volume V – TOMO
III Editora Free Virtual. INESPEC –
Setembro de 2022
2014. SEXTA EDIÇÃO DA SÉRIE REVISTA E AUMENTADA.
1ª. Edição do Volume V – TOMO III Editora
Free Virtual. INESPEC – 2014 –
Fortaleza-Ceará. Edição em
Janeiro de 2014
Farmacocinética e Farmacodinâmica
1ª. Edição Aumentada.
No
Volume - tomo II apresentamos aos alunos do autor, a quarta reedição do livro
Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As edições encontra-se
assim distribuídas:
1
- (Aula especial tópico ensaio. Published
by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution
Non-commercial - PDF, DOCX, TXT)
http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio
2
- (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE
DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio
Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE
2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec
16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial)
http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2a-EDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V
3
- (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA
Parenteral
por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO
ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial (PDF,
DOCX, TXT):
http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao-ou-infusao-LIVRO-FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-VENANCIO-ANATOMIA-21122013
4
- Publicado por Cesar Augusto Venâncio Silva - 2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE –
REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual.
INESPEC – 2012 - Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014. Anatomia e
Fisiologia. 4ª. Reedição Aumentada. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR
VENANCIO ANATOMIA 4a REEDIÇÃO. http://eadfsd.blogspot.com.br/
Especialista
Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. - Jornalista
Editora. Reg MTB-Ceará 2892.
Apresentação.
Esse
Volume representa o Tomo III do Volume V da Série, e a partir de maio de 2014,
buscaremos interagir com o EAD para ofertar cursos de extensão na área da
Farmacologia Clínica, com fins de propalar a educação básica para a Saúde
Coletiva, reafirmo a posição firmada anteriormente. O presente livro tem como base de formação
teórica uma visão que se processa através de informações científicas e
atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de
revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a
compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia
aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série visa atingir os alunos do projeto
universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para
os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso
de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course
Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações
associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo
educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhe já se
encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a
integralidade desse livro:
http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/
http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/
http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/
Outros
livros da série podem ser vistos nos links:
http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/
http://radioinespec2013.yolasite.com/
A
segunda edição está disponível na INTERNET no site:
http://institutoinespec.webnode.com.br/.
Podendo
ser baixado diretamente no link:
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/
Ou
e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro
http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/
A
gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA.
Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela
Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013. Matrícula 0100.120.102201775 o seu
empenho em fortalecer as ações do instituto.
Fortaleza,
Janeiro de 2014.
Boa
sorte.
Nota do autor.
O autor e a editora empenharam-se para citar
adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais
de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos
caso, inadvertidamente, a identificação de algum destes tenha sido
omitido.
Editora Free Virtual INESPEC.
Agosto de 2022.
Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição
Obras publicadas pelo autor.
http://wwwcesarvenanciocurriculovitaelattes.blogspot.com/
- ANATOMOFISIOLOGIA
DO MAPEAMENTO CEREBRAL: Identificação dos distúrbios de Aprendizagem e sua
intervenção Psicopedagógica. Mapeamento Cerebral, 2010. 1.a. Edição, 153
páginas. Universidade Estadual Vale
do Acaraú.
http://pt.scribd.com/doc/28400800/MAPEAMENTO-CEREBRAL-CONCLUSO-PARA-REVISAO
http://pt.scribd.com/doc/28397101/Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva
- BASES
NEUROPSICOLÓGICAS DA APRENDIZAGEM. 2008. 1.a Edição. Universidade Estadual
Vale do Acaraú.
http://wwwdceuvarmf.blogspot.com/2008/08/ensaio-acadmico-de-csar-venncio-bases.html
3.
Projeto TV INESPEC CANAL
HISTÓRIA DO BRASIL – Canal do Professor César Venâncio – EAD - http://worldtv.com/tv-inespec-hist_ria_do_brasil
4.
Introdução ao GRUPO DE
ESTUDOS ACADÊMICO DA PSICOPEDAGÓGIA – UVA - Universidade Estadual Vale do
Acaraú. 2008.
http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/2008/04/trabalho-dissertativo-de-csar-venncio.html
- SAÚDE
PÚBLICA: CONDILOMAS ACUMINADOS. Maio. 2009. ESCOLA SESI. CEARÁ.
http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/
- PSICODINÂMICA:
INTELIGÊNCIA. 2009. Maio. INESPEC.
http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. 100 pgs) NEUROPSICOLOGIA APLICADA AOS
DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM: A neuropsicologia e a aprendizagem. Fortaleza
– Ceará. UVA-RMF. http://wwwneuropsicologia.blogspot.com/
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.
UVA-RMF
http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/ - SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.
UVA-RMF.
http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.com/2008/03/deciso-110169192092008-juiz-arbitral.html - SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA ARBITRAL) -
Fortaleza – Ceará. UVA-RMF. http://mandado94525.blogspot.com/2008/01/processo-arbitragem-no-10812007cjc-arbt.html
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. MANDADOS EM PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
http://mandado94525.blogspot.com/
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL –
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007_12_01_archive.html
http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007/12/processo-no-10812007-cjcarbt-reclamante.html - SILVA, César Augusto Venâncio da. SENTENÇA
Nº 1- PR 1359/2008 – PRT 124733 – JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE
JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. TÍTULO I - JURISDIÇÃO DA ARBITRAGEM - ANTE
PROJETO - TÍTULO I CAPÍTULO I - JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL)
- Fortaleza – Ceará. UVA-RMF
9) SILVA, César Augusto Venâncio da. JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF
http://wwwofcio110706processo1064.blogspot.com/2008_03_01_archive.html - SILVA, César Augusto Venâncio da. JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL)
- Fortaleza – Ceará. UVA-RMF
http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/
- SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL)
- Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA SINDICAL: SINDICATO
DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ - COMISSÃO ELEITORAL REGIMENTO
ELEITORAL 2 0 0 7 RESOLUÇÃO n.o. 1/2007 EMENTA: Dispõe sobre o Regimento
Eleitoral de 2007 do SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ e
dá outras providências.
http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspot.com/ - SILVA, César Augusto Venâncio da. Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL)
- Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA DE PRÁTICA DE DIREITOS DIFUSOS
http://wwwdceuvarmfeditais.blogspot.com/2007/08/efignia-queiroz-martins-ofcio-no.html
- SILVA, César Augusto Venâncio da.ENSAIO: TRABALHO DISSERTATIVO DE CÉSAR
VENÂNCIO - ESPECIALIZANDO EM PSICOPEDAGOGIA - UVA 2008 - AULA DO DIA 02 DE
ABRIL DE 2008. http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/2008/04/trabalho-dissertativo-de-csar-venncio.html
- SILVA,
César Augusto Venâncio da. Institucionalização dos Procedimentos
Eletrônicos na Justiça Brasileira. http://no.comunidades.net/sites/ces/cesarvenancio/index.php?pagina=1554065433 –
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - NÚCLEO NA CIDADE DE FORTALEZA –
CEARÁ - CURSO DE DIREITO - Disciplina: Processo eletrônico.
- SILVA.
César Augusto Venâncio da. INESPEC MANUAL DE APOIO para ouvir rádio web
via WMP. 1.a Edição. 2012. Março. 86 páginas. Editora Free Web INESPEC.
- Silva,
César Augusto Venâncio da. CURSO BIOLOGIA QUÍMICA DA CÉLULA VIVA - EBOOK
DE BIOLOGIA. 1.a Edição. 2012.
Junho. 188 páginas. Editora Free Web INESPEC. http://pt.scribd.com/doc/93337264/CURSO-BIOLOGIA-QUIMICA-DA-CELULA-VIVA
- DIREITO
CIVIL: SUCESSÕES. Sentença 2012. SENTENÇA 140923/32-2012. http://pt.scribd.com/doc/98216000/JUSTICA-ARBITRAL-SENTENCA-129670-14-2012
- PETIÇÃO
INICIAL EM JUÍZO ARBITRAL. Um caso especifico.
http://justicaarbitralce.blogspot.com.br/2012/06/peticao-n-12967014-2012-manoel-inacio.html
Ensaios do autor nas redes sociais.
EM REFERÊNCIA A
PESQUISA NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES. LINKS – ARBITRAGEM ESPECIFICAMENTE EM
RELAÇÃO AO AUTOR. RECOMENDAMOS.
1.
JUIZADO ARBITRAL - GABINETE CÉSAR VENÂNCIO - 2008
20 mar. 2008 – A
indicação do Juízo Arbitral
recaiu na pessoa do Senhor César Augusto Venâncio da
Silva, que atuará dentro do princípio da legalidade ...
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2.
JUIZADO
ARBITRAL - GABINETE CÉSAR
VENÂNCIO - 2008 ...
wwwjuizarbitral.blogspot.com/.../requerimento-endereado-ao-juiz-ar...
29 fev. 2008 – César
Augusto Venâncio da Silva. Árbitro – Juiz
Arbitral - Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de
direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a ...
3.
Professor César Augusto Venâncio da Silva
www.scribd.com › Business/Law › Marketing -
15 mar. 2010 – Professor
César Augusto Venâncio da
Silva Pós-graduando, em ... atuando na JUSTIÇA ARBITRAL na
qualidade de “ Juiz Arbitral “ .
Atividade ...
4.
JUSTIÇA ARBITRAL SENTENÇA 129670.14.2012
www.scribd.com › Government Docs › Public Notices
1 dia atrás – O
Conselheiro César Augusto Venâncio da
Silva, investido das ... Augusto
Venâncio da Silva ÁRBITRO - Juiz Arbitral por
nomeação legal ...
5.
JUSTIÇA ARBITRAL - PROCESSO FORTALEZA ATA DE - Scribd
www.scribd.com/.../JUSTICA-ARBITRAL-PROCESSO-FORTALEZ...
13 horas atrás – RELATOR:
ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA
SILVA (Juiz Arbitral por
nomeação legal, nos termos da LEI FEDERAL n.o. 9.307, DE ...
6.PROFESSOR CÉSAR VENANCIO MANUAL DE APOIO RWI VOL 1
pt.scribd.com/.../PROFESSOR-CESAR-VENANCIO-MANUAL-DE-...
9)
SILVA, César Augusto Venâncio da.
JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral
César Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza ...
wwwsentenajuizarbitral.blogspot.com/ -
26 out. 2008 – Conselheiro
César Augusto Venâncio da
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Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não
fica sujeita ...
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justicaarbitralceara.no.comunidades.net/index.php?pagina...
11 dez. 2009 – O
Conselheiro César Augusto Venâncio da
Silva, investido das funções de Presidente da Comissão Eleitoral e de Juiz
Arbitral, junto ao ...
9.
JUIZADO
ARBITRAL - GABINETE CÉ
no.comunidades.net/sites/ces/cesarvenancio/index.php?pagina...
A
indicação do Juízo Arbitral
recaiu na pessoa do Senhor César Augusto Venâncio da
Silva, que atuará dentro do princípio da legalidade estipulada pela lei da ...
10.
JUSTIÇA ARBITRAL - SENTENÇAS
no.comunidades.net/sites/ces/cesarvenancio/index.php?pagina...
RELATOR:
ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA
SILVA - JUIZ ARBITRAL -
Art. 17 - Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão ...
Visitou
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Dedicatória.
Dedico esse trabalho à equipe técnica
cientifica e administrativa do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura, liderados na pessoa da Especialista Professora Ray Rabelo, Presidente
fundadora do INESPEC. O INESPEC está se organizando para implantar uma
Universidade Virtual Internacional em parceria com outras organizações. Nos
dias atuais o INESPEC busca se solidificar como ESCOLA VIRTUAL.
Agradecimentos aos colegas da FACULDADE ATENEU
onde o autor conquistou seu título de especialista em Farmacologia Clínica;
especial homenagem ao Biologista Professor César Rabelo Júnior, que
literalmente foi meu mentor na entrada da Farmacologia em 2012.
Agradecimentos aos amigos e alunos que
frequentam o EAD do INESPEC. E a Rede Virtual INESPEC(http://nucleodeproducaorrtvinespec.blogspot.com/) que hoje se encontra em 99
países, transmitindo o sinal da Rádio WEB INESPEC, e traduzindo às ideias do
instituto para diversas culturas. Nos canais de rádio e televisão virtual, se
torna hoje possível, uma melhor qualidade de ensino via Web.
Agradeço aos líderes da RWI nos seguintes
países: AFRICÂNER. AKAN. ALBANÊS. ALEMÃO. AMÁRICO. ÁRABE. ARMÊNIO. AZERBAIJANO.
BASCO. BEMBA. BENGALI. BIELO-RUSSO. BIHARI. BORK. BORK, BORK. BÓSNIO. BRETÃO.
BÚLGARO. CAMBODJANO. CATALÃO. ETC. (http://rwi5023.blogspot.com/) Use a interface para
escolher o idioma em que deseja visualizar a RÁDIO WEB INESPEC. Os Blogs e
sites dos parceiros
Capítulo I
Aspectos da Farmacologia Geral
1
- Divisão e conceito.
1.1. Divisão.
Para
fins didáticos podemos aqui estabelecer que a Farmacologia seja subdivida em:
Farmacologia
Geral: estuda os conceitos básicos e comuns a todos os grupos de drogas.
Farmacologia
Especial: estuda as drogas em grupos que apresentam ações farmacológicas
semelhantes. Ex.: farmacologia das drogas autonômicas (que atuam no SNC).
Farmacognosia
(farmacognosia é um dos mais antigos ramos da farmacologia. Ela é praticada por
farmacêuticos, e tem como alvo os princípios ativos naturais, sejam animais ou
vegetais. O termo deriva de duas palavras gregas, pharmakon, ou droga, e gnosis
ou conhecimento. A farmacognosia passou a ser obrigatória nas escolas de
farmácia brasileiras a partir de 1920 - Estudo do uso, da produção, da
história, do armazenamento, da comercialização, da identificação, da avaliação
e do isolamento de princípios ativo, inativo ou derivados de animais e vegetais):
diz respeito à origem, métodos de conservação, identificação e análise química
dos fármacos de origem vegetal e animal.
Farmácia:
trata da preparação dos medicamentos nas suas diferentes formas farmacêuticas
(compridos, cápsulas, supositórios, etc.), da sua conservação e análise.
Farmacodinâmica:
trata das ações farmacológicas e dos mecanismos pelos quais os fármacos atuam
(em resumo, daquilo que os fármacos fazem ao organismo).
Farmacocinética:
dizem respeito aos processos de absorção, distribuição, biotransformação (e
interações) e excreção dos fármacos (em resumo, daquilo que o organismo faz aos
fármacos).
ICONOGRAFIA
1 - Farmacogenética (é a ciência que estuda a variabilidade genética dos
indivíduos com relação às drogas específicas. Determinados indivíduos podem
reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou
outras variações genéticas. Foi criado por F.Vogel em 1959): área em
crescimento explosivo, que trata das questões resultantes da influência da
constituição genética nas ações, na biotransformação e na excreção dos fármacos
e, inversamente, das modificações que os fármacos podem produzir nos genes do
organismo que os recebe.
Cronofarmacologia:
estudo dos fármacos em relação ao tempo. Sua aplicação se baseia nos resultados
da cronobiologia.
Toxicologia:
diz respeito às ações tóxicas não só dos fármacos usados como medicamentos, mas
também de agentes químicos que podem ser causadores de intoxicações domésticas,
ambientais ou industriais.
1.2. Conceito.
A
farmacologia é uma palavra de origem grega -
ϕάρμακον, fármacon também
designada como droga, e λογία, derivado de - λόγος logos que representa o
termo: "palavra", "discurso", e que em sentido amplo
podemos considerar "ciência". Assim, é a ciência que estuda como as
substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. A Farmacologia é uma
ciência que se sugere ter nascida em meados do século XIX. Se essa substância
tem propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias
farmacêuticas". O campo abrange a composição de medicamentos, propriedades,
interações, toxicologia e efeitos desejáveis que pudessem ser usados no
tratamento de doenças. A ciência Farmacologia engloba os aspectos do
conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações,
efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, biotransformação e
excreção dos fármacos para seu uso terapêutico, médico ou não.
COMENTÁRIOS.
1
- Toxicologia.
ICONOGRAFIA
2 - Símbolo universal usado de aviso para indicar substâncias ou ambientes
tóxicos.
A
toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os
efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos. Possui vários
ramos, sendo os principais a toxicologia clínica, que trata dos pacientes
intoxicados, diagnosticando-os e instituindo uma terapêutica mais adequada; a
toxicologia experimental, que utiliza animais para elucidar o mecanismo de
ação, espectro de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada agente tóxico, além
de estipular a DL50 e doses tidas como não tóxicas para o homem através da
extrapolação dos dados obtidos com os modelos experimentais; e a toxicologia
analítica, que tem como objetivo identificar/quantificar toxicantes em diversas
matrizes, sendo estas biológicas (sangue, urina, cabelo, saliva, vísceras,
etc.) ou não (água, ar, solo). No entanto existem outras áreas da toxicologia
como a ambiental, forense, de medicamentos e cosméticos, ocupacional,
ecotoxicologia, entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo assim, é importante
que o profissional que atue nesta área tenha conhecimentos de diversas áreas
como química farmacocinética e farmacodinâmica, clínica, legislação, etc. Na
formação cientifica ampla, tópicos difusos não podem ser perdidos de vista
quando interage com uma compreensão mais ampla do tema abordado, assim dentro
do conceito Toxicologia se agrega o termo: Toxinologia, como parte da ciência
que estuda as toxinas, dos microorganismos, das plantas e dos animais suas
características, formação, função, metabolismo, e intoxicações ou efeitos
nocivos.
2
– Toxinologia.
ICONOGRAFIA
3 - A Toxinologia distingue-se da toxicologia por abordar um segmento
específico dos venenos ou tóxicos, isto é substancias que produzem um efeito
nocivo sobre os organismos vivos. Entre os agentes tóxicos produzidos por
animais podemos destacar: a toxina botulínica produzida pela bactéria
Clostridium botulinum, causadora do botulismo; o veneno de alguns insetos como
a Lonomia obliqua (taturana ou lagarta de fogo); abelhas tipo Apis mellifera;
alguns peixes tetraodontiformes ou baiacus; algumas espécies de anuros em
especial o Phyllobates terribilis, o sapo do veneno de flecha e as conhecidas e
temidas serpentes. Observe-se que todo veneno ou substancia tóxica pode ser
mais ou menos nocivo a um organismo a depender da relação entre a dose e o
tamanho do organismo, bem como, em relação à susceptibilidade alérgica desta
associada às experiências anteriores de exposição. A propriedade tóxica dos
venenos animais e vegetais tem sido pesquisada não só para se desenvolver
antídotos ou métodos de tratamento, mas também para se isolar os componentes
ativos que podem ser utilizados como medicamentos a exemplo dos utilizados na
apiterapia ou como vacina do sapo, entre outros.
3
- Toxinas.
Esquema de receptor transmembrana. E:
espaço extracelular; I: espaço intracelular; P: membrana plasmática.
Uma
toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que
provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contato ou através de
absorção, tipicamente por interação com macromoléculas biológicas, tais como
enzimas e receptor. O termo obteve um uso mais alargado, erroneamente, no
contexto de medicina complementar e charlatanice, onde se refere a substâncias
prejudiciais genéricas (por vezes de composição química não provada ou não especificada)
que prejudicam a saúde. Muitas plantas, animais e microorganismos produzem
toxinas naturais com a função de desencorajar ou matar os seus predadores. As
toxinas animais que são aplicadas subcutaneamente (por exemplo, através de
picadas ou mordidas) são chamadas de veneno. As toxinas também são geradas por
bactérias, quer no corpo vivo durante infecções (como, por exemplo, o tétano)
ou em material biológico em decomposição. As exotoxinas são secretadas
externamente por uma bactéria e as endotoxinas formam parte da parede celular.
O termo intoxicação alimentar usa-se para definir um vasto número de doenças
que podem ser causadas pela ingestão de comida imprópria para consumo devido a
toxinas bacterianas. A toxina também tem vindo a ser aplicadas no campo da
guerra química.
Endotoxinas
indica uma toxina microbiana que não é ativamente libertada para o meio pelo
microrgamismo, mas que ou é parte integrante das estruturas celulares ou é
produzida no interior da célula e libertada apenas aquando da lise celular
(como é o caso da toxina cry do Bacillus thuringiensis). Note que a palavra
endotoxina é usada para indicar o lípido A, constituinte dos
lipopolissacarídeos (LPS) presentes no folheto exterior da membrana externa das
bactérias Gram-negativas, que só é libertado após a destruição da parede
celular da bactéria. As endotoxinas são menos potentes e menos específicas que
a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas intracelulares. Causam
febre e são moderadamente tóxicas. No entanto, quando em concentrações
elevadas, podem tornar-se muito perigosas e levar a choque séptico e à morte. A
condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de
endotoxemia.
Bacillus thuringiensis é
uma espécie microbiológica da família Bacillaceae. É uma bactéria de solo
presente nos mais diversos continentes, gram-positiva, aeróbica, isto é,
necessita de oxigênio para sobreviver e, quando as condições ambientais se
tornam adversas, pode esporular para sobreviver a estas condições. Tanto na sua
fase vegetativa quanto na esporulação, estas bactérias produzem proteínas que
têm efeito inseticida. Destas proteínas, as mais conhecidas são chamadas de
proteínas cristal, com a denominação Cry, que são produzidas durante a fase de
esporulação. Já foram identificadas diversas proteínas que atuam em diferentes
ordens de insetos e até já foram descritas proteínas com potencial de controlar
nematóides. São mais de 50 diferentes famílias descobertas e organizadas por um
código numérico. Como exemplo tem a família Cry1, que atua sobre lepidópteros,
a Cry3, que atua sobre coleópteros e a Cry4, que atua sobre dípteros, inclusive
utilizada no controle biológico de mosquitos vetores de doenças como a dengue.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA - The
following review was published in 1998: Revision of the Nomenclature for the
Bacillus thuringiensis Pesticidal Crystal Proteins. N. Crickmore, D.R. Zeigler,
J. Feitelson, E. Schnepf, J. Van Rie, D. Lereclus, J. Baum, and D.H. Dean.
Microbiology and Molecular Biology Reviews (1998) Vol 62: 807-813. It is also
available online. Due to the fact that the nomenclature is constantly being
updating we also recommend citing this Web Site. The correct format for doing
this is: Crickmore, N., Baum, J., Bravo, A., Lereclus, D., Narva, K., Sampson,
K., Schnepf, E., Sun, M. and Zeigler, D.R. "Bacillus thuringiensis toxin
nomenclature" (2014) http://www.btnomenclature.info/-http://www.lifesci.sussex.ac.uk/home/Neil_Crickmore/Bt/).
Conclusão:
A espécie Bacillus thuringiensis é uma bactéria
gram-positiva, que normalmente habita os solos, mas também pode ser
encontrada no intestino de lagartas de espécies de borboletas ou ainda sobre a
parte escura na superfície de um vegetal.
Seu
uso social é muito comum para o controle de pragas, pois é um potente
pesticida. Mesmo apesar disso, não traz nenhum (ou quase nenhum) malefício aos
humanos, animais pastores ou polinizadores. Portanto, é um pesticida
ecologicamente correto. Porém, expor demais uma plantação a esse recurso por de
induzir inicialmente uma tolerância e mais tarde uma resistência, por parte da
praga-alvo. ICONOGRAFIA 4 -
Hoje os grandes laboratórios já dominam as
técnicas de reprodução desta bactéria e a extração das proteínas (em forma de
cristais) que produzem. Com isso desenvolvem os pesticidas. É um processo de
baixo custo, se levar em consideração a produção dos inseticidas bioquímicos
agrícolas, e por isso se torna viável e pode ser facilmente produzido em larga
escala, além de ser eficaz.
3.1.
Veneno.
Os
venenos podem ser de origem: Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo);
Vegetal (a cicuta ou algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas
medicinais, como a Atropa belladona, contêm substâncias tóxicas que são venenos
em determinadas quantidades); Animal (peçonha de serpentes, abelhas e medusas,
por exemplo); Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano
na indústria, por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o monóxido de carbono do
escapamento dos automóveis). A diferença entre uma substância venenosa e uma
substância farmacêutica ou mesmo nutricional é que um veneno é mortal em
determinada dose e não tem qualquer função terapêutica. Flúor e iodo podem ser
considerados venenosos, mas têm aplicações terapêuticas em mínimas doses, sendo
o iodo indispensável e o flúor um bom fármaco contras as cáries. Um veneno pode
ser definido como qualquer substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou
gasosa, que possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as
funções do organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química
com as moléculas do organismo.
3.1.1.
Atropa beladona.
Atropa
L. é um género botânico pertencente à família Solanaceae.
Família: Solanaceae Juss., 1789.
Algumas
Espécies do Gênero:
Atropa
L., 1753
Atropa
acaulis Stokes.
Atropa
acuminata Lindl., 1846.
Atropa
acuminata Royle.
Atropa
ambigua Salisb.
Atropa
arborea Dunal, 1852.
Atropa
arborescens L., 1756.
Atropa
arenaria Roem. & Schult.
Atropa
aristata (Aiton) Poir., 1811.
Atropa
aspera Ruiz & Pav., 1799.
Atropa
baetica Willk., 1852.
Atropa
belladonna L., 1753 - BELADONA, bela-dama, erva-envenenada.
Atropa
bicolor Ruiz & Pav., 1799.
Atropa
biflora Ruiz & Pav., 1799.
Atropa
borealis Pascher, 1959.
Atropa
caucasica Kreyer.
Atropa
contorta (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.
Atropa
cordata Pascher, 1959.
Atropa
daturaefolia Thore, 1803.
Atropa
dentata (Ruiz & Pav.) Spreng., 1815.
Atropa
dependens Hook., 1837.
Atropa
digitaloides Pascher, 1959.
Atropa
erecta Hornem.
Atropa
erecta Zuccagni.
Atropa
erecta Zuccagni, 1806.
Atropa
flexuosa Roem. & Schult.
Atropa
frutescens L., 1753.
Atropa
glandulosa Hook., 1831.
Atropa
guineense Jackson, 1912.
Atropa
gymnosperma Schmid.
Atropa
herbacea Mill., 1768.
Atropa
hirsuta Meyen, 1834.
Atropa
hirtella Spreng., 1825.
Atropa
humifusa Gouan, March-June 1762.
Atropa
humilis Salisb.
Atropa
komarovii Blin. & Shal.
Atropa
lethalis Salisb.
Atropa
lutescens C.B. Clarke.
Atropa
mandragora L., 1759.
Atropa
mediterranea Pascher, 1959.
Atropa
origanifolia (Lam.) Desf.
Atropa
pallidiflora Schonbeck-Temesy, 1972.
Atropa
physalodes L., 1753 - JOÁ-DE-CAPOTE, balãozinho, bexiga, bucho-de-rã, joá,
juá-de-capote, lanterna-da-china, maçã-do-perú, mata-fome, quintilho.
Atropa
physaloides Georgi.
Atropa
physaloides L., 1767.
Atropa
plicata Roth.
Atropa
procumbens Cav., 1791.
Atropa
punctata (Ruiz & Pav.) Pers., 1805.
Atropa
ramosissima Mathews, 1845.
Atropa
reflexa Walp.
Atropa
revoluta Dietrich.
Atropa
rhomboidea Hook., 1830.
Atropa
rothii Poir., 1810.
Atropa
sideroxyloides Roem. & Schult., 1819.
Atropa
solanacea L.
Atropa
solanacea Steud.
Atropa
spinosa Meyen, 1834.
Atropa
trichotoma Ridl., 1909.
Atropa
umbellata Roth, 1800.
Atropa
umbellata Ruiz & Pav., 1799.
Atropa
villosa Zucc., 1809.
Atropa
virgata Ridiey, 1909.
Atropa
viridiflora Kunth, 1818.
Atropa
mairei (H. Lév.) H. Lév., 1915.
Atropa
sinensis (Hemsl.) Pascher, 1909.
Atropa
rostrata (N. Busch) F. K. Mey.
Atropa
zangezura (Tzvel.) F. K. Mey.
Atropa belladonna L., conhecida pelo nome
comum de beladona, é uma planta subarbustiva perene pertencente ao género
Atropa da família Solanaceae, com distribuição natural na Europa, Norte de
África e Ásia Ocidental e naturalizada em partes da América do Norte. A espécie
é pouco tolerante à exposição direta à radiação solar, preferindo habitats
sombrios com solos ricos em limo e húmidos, principalmente à beira de rios,
lagos e represas. A espécie A. belladona não deve ser confundida com a
amarílis, a espécie Amaryllis belladonna, uma herbácea bulbosa, da família das
amarilidáceas. Outra planta comumente confundida com a beladona é a Solanum
americanum, popularmente conhecida como maria-pretinha.
ICONOGRAFIA
5 -.
Atropa belladona(gravura do Köhler's
Medizinal-Pflanzen).http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/lista_sum.pdf
Resumo:
Beladona: Planta Medicinal indicada em caso de problemas do sistema nervoso ou
da digestão bem específicos. É prescrita a vista da supervisão médica e é
geralmente encontrada em forma de gotas.
Nomes:
Nome em português: Beladona.
Nome
latim: Atropa belladonna (L.).
Nome inglês: belladonna, black
cherry, devil's herb.
Nome
francês: Belladone.
Nome
alemão: Tollkirsche, Schlafkirsche.
Nome
italiano: belladonna.
Família:
Solanaceae (Solanáceas):
Constituintes:
Alcalóides (escopolamina, hiosciamina), flavonóides, cumarina.
Partes
utilizadas: Folha seca (às vezes com as flores e os frutos).
Propriedades
da beladona: Parasimpatolítico, espasmolítico, inibidor da secreção,
analgésico.
Indicações:
Tratamento anticolinérgico, cólicas gastrointestinais ou abdominais, asma,
prisão de ventre.
3.1.1.1.1.
Constituintes.
ICONOGRAFIA
8 -
Flor
da papoula e suas cápsulas, das quais se extrai a morfina, que é um alcaloide.
Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, mas sua origem é vegetal. Hoje, sabe-se que o
gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente da presença
dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis vegetais.
Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais
predadores. Os alcaloides possuem
estruturas complexas que permitem seus usos em medicamentos. Eles normalmente
atuam como estimulantes do sistema nervosos central, no entanto, podem causar dependência
física e psíquica, sendo permitido o seu uso somente com a apresentação de
receita médica. Doutrinariamente podemos
conceituar alguns exemplos de alcaloides, as suas origens vegetais e suas
fórmulas químicas:
Nicotina
é uma substância alcalóide básica, de natureza líquida e de coloração amarela,
que constitui o princípio ativo do tabaco. O nome nicotina tem origem na
homenagem ao diplomata francês (Embaixador francês em Lisboa) Jean Nicot que
propalou o tabaco na França, a planta foi extraditada de Portugal. O tabaco é
responsável pelo cancro nos pulmões devido à metilização que ocorre no DNA (Se
liga a um radical metila - CH3). A pirrolidina (nicotina) sofre reações
metabólicas (com NO+), oxidação e abertura do anel transformando-se em
4-(n-metil-n-nitrosamino)-1-(3-piridil)-1-butanona (CETONA) e
4-(n-metil-n-nitrosamino)-4-(3-piridil)-butanal (ALDEÍDO). O nitrosamino possui
uma forma de ressonância onde um carbocátion é facilmente doado a uma base
nitrogenada do DNA (guanina, citosina, adenina ou timina), causando uma falha
de transcrição, levando à possibilidade de desenvolvimento do câncer. Outros
pesquisadores discordam que a nicotina em si seja prejudicial à saúde (apontam
que os reconhecidos males do consumo do cigarro são causados pelas demais
substâncias tóxicas presentes no produto, como o monóxido de carbono, alcatrão
e elementos).
ICONOGRAFIA
9.
4 –
Tópicos difusos para interação dialética em sala de aula da disciplina Farmacologia.
Radical
metil.
Em
relação à metilação do ADN, caracteriza-se como um tipo de modificação química
do ADN que pode ser herdada e subsequentemente removida sem mudar a sequência
original do ADN. Como tal, é parte do código epigenético e é também o mais bem
caracterizado mecanismo epigenético. A metilação envolve a adição de um grupo
metilo ao ADN; por exemplo, ao carbono número 5 do anel de pirimidina de
citosina; neste caso com o específico efeito de reduzir a expressão genética. A
metilação do ADN na posição 5 da citosina foi encontrada em todos os
vertebrados examinados. Nos tecidos somáticos do adulto, a metilação do ADN
tipicamente ocorre num contexto de um dinucleótido CpG; a metilação não-CpG é
prevalente em células-tronco embrionárias. Em plantas, as citosinas são
metiladas simetricamente (CpG ou CpNpG) ou assimetricamente (CpNpNp), onde N
pode ser qualquer nucleotídeo sem ser guanina. Alguns organismos, como as
moscas da fruta, não exibem virtualmente qualquer metilação de ADN.
Em
síntese: Metil, metila ou metilo é um radical alcoíla monovalente constituído
de apenas um carbono ligado diretamente com três hidrogênios devido à
tetravalência do carbono. É derivado do metano e apresenta formula CH3-. Devido
ao número de oxidação negativo do carbono que o constitui. Esse radical, quando
ligado a um radical fenil, provoca a perda da característica de ressonância, a
fixação dos elétrons, facilitando a entrada de outros radicais monovalentes.
Por isso, o metil é um radical orto-para dirigente. A metilação é a formação de
um composto introduzindo um grupo metila
(Referência
Bibliográfica. Elias Daura-Oller, Maria
Cabre, Miguel A Montero, Jose L Paternain, and Antoni Romeu
(2009)"Specific gene hypomethylation and cancer: New insights into coding
region feature trends". Bioinformation.
2009; 3(8): 340–343.PMID PMC2720671. Shen, L. & Waterland, R.A. (2008):
Methods of DNA methylation analysis. In: Curr. Opin. Clin. Nutr. Metab. Care.
10(5):576–581. PMID 17693740 DOI:10.1097/MCO.0b013e3282bf6f43. Beck, S. &
Rakyan, V.K. (2008): The methylome: approaches for global DNA methylation
profiling. In: Trends Genet. 24(5):231–237. PMID 18325624
DOI:10.1016/j.tig.2008.01.006. Shames, D.S. et al. (2007): DNA methylation in
health, disease, and cancer. In: Curr. Mol. Med. 7(1):85–102. PMID 17311535
PDF. Patra, S. K. (2008) Ras regulation of DNA-methylation and cancer. Exp Cell
Res 314(6): 1193-1201. Patra, S.K., Patra, A., Ghosh, T. C. et al. (2008)
Demethylation of (cytosine-5-C-methyl) DNA and regulation of transcription in
the epigenetic pathways of cancer development Cancer Metast. Rev. 27(2):
315-334. J. E. Dodge, B. H. Ramsahoye,
Z. G. Wo, M. Okano and E. Li. (2002). "De novo methylation of MMLV provirus
in embryonic stem cells: CpG versus non-CpG methylation".
Gene
289 (1-2): 41–48. DOI:10.1016/S0378-1119(02)00469-9. Ir para cima ↑ T. R.
Haines, D. I. Rodenhiser and P. J. Ainsworth. (2001). "Allele-Specific Non-CpG Methylation of
the Nf1 Gene during Early Mouse Development". Developmental
Biology 240 (2): 585–598. DOI:10.1006/dbio.2001.0504).
3.1.1.1.2.
RISCOS DE AUTOMEDICAÇÃO.
Atenção,
nesse e-book o autor alerta para que os profissionais não recomendem o uso de
medicamentos à base de beladona ou a própria planta em automedicação, estes
remédios devem sempre ser prescritos por um médico.
Efeitos
secundários: Podem ocorrer vários efeitos secundários. Na compra do medicamento
recomende a leitura da bula e promova a orientação ou indique um especialista,
farmacêutico, médico ou farmacologista clínico.
Contraindicações:
Inúmeras contraindicações já foram apresentadas em estudos clínicos (miastenia,
megacólon).
Interações:
As bulas contemporâneas indicam as interações avaliadas.
Preparações
à base de beladona: Tintura de beladona (por ex. em forma de gotas). Pó de
beladona (Belladonae pulvis normatum). Extrato de beladona (Belladonae
extractum siccum normatum).
Do
ponto de vista toxicológico recomenda-se que não prescreva ou estimule infusões ou chás de beladona, pois estes
podem ser muito tóxicos (venenosos) e até mesmo mortais!
Onde cresce a beladona: A
beladona cresce na Europa.
Quando
colher a beladona: Os medicamentos à base de beladona devem sempre ser
prescritos por um médico em caso de patologia bem precisa. Nunca devem ser
tomados por conta própria.
Nicotina:
esse alcaloide é encontrado nas plantas de tabaco, usadas para produzir o fumo,
sendo, portanto, produzido também na queima do cigarro. É o principal responsável pela dependência
que o fumante sente e pela sensação de abstinência quando este para de fumar.
Escopolamina.
A
escopolamina é um fármaco antagonista dos receptores muscarínicos, também
conhecido como uma substância anticolinérgica. É o enantiómero da hioscina,
l-hioscina. É obtida a partir de plantas da família Solanaceae. Faz parte dos
metabólitos secundários das plantas. Atua impedindo a passagem de determinados
impulsos nervosos ao S.N.C. (Sistema Nervoso Central) pela inibição da ação
neurotransmissora acetilcolina. É utilizada como antiespasmódico,
principalmente em casos de úlcera do estômago, úlcera duodenal e cólica.
Deve-se
ter em atenção os perigos de misturar medicamentos (sem a prescrição de um
médico), pois eles podem interagir entre si. Na presença de antagonismo, a
resposta farmacológica de um medicamento é suprimida ou reduzida na presença de
outro. Antagonismo em farmacologia se refere aos compostos químicos que se
ligam a determinados receptores neurológicos, porém sem ativá-los, impedindo
que os componentes que o ativariam de se ligarem. O oposto do antagonista é o
agonista.
Antagonistas geralmente
atuam no sistema nervoso ou glândulas endócrinas. O antagonismo é um fenômeno
onde a exposição a um químico resulta na redução do efeito de outro químico. O
termo usado em bioquímica, toxicologia e farmacologia: a interferência em uma
ação fisiológica de uma substância química por outra que tenha uma estrutura
similar que tem afinidade forte com o receptor sem causar a ativação ou
resposta do mesmo. Um receptor (Em
citologia, os termos receptores - AO 1990: receptores ou receptores, designa as
proteínas que permitem a interação de determinadas substâncias com os
mecanismos do metabolismo celular. Os receptores são proteínas ou
glicoproteínas presentes na membrana plasmática, na membrana das organelas ou
no citosol celular, que unem especificamente outras substâncias químicas
chamadas moléculas sinalizadoras, como os hormônios e os neurotransmissores. A
união de uma molécula sinalizadora a seus receptores específicos desencadeia
uma série de reações no interior das células - transdução de sinal, cujo resultado
final depende não só do estímulo recebido, senão de muitos outros fatores, como
o estado celular, a situação metabólica da célula, a presença de patógenos, o
estado metabólico da célula, etc. O citosol, citossol, hialoplasma, citoplasma
fundamental ou matriz citoplasmática, é o líquido que preenche o citoplasma,
espaço entre a membrana plasmática e o núcleo das células vivas, que suporta o
retículo endoplasmático e outras organelas. É constituído por água, proteínas,
sais minerais, íons diversos, aminoácidos livres e açúcares. É no hialoplasma
que ocorre a maioria das reações químicas da célula. Pode ser encontrado em
dois estados: o gel, de consistência gelatinosa, ocorre pela diminuição da
repulsão micelar, tem aspecto claro e encontra-se na região mais periférica -
ectoplasma; e o sol – mais fluido, forma o endoplasma, onde se encontra a
maioria das organelas citoplasmáticas. Uma grande parte das proteínas são
completamente sintetizadas no citosol, pela tradução do RNA. O citosol
encontra-se em contínuo movimento denominado ciclose)antagonista
é um agente que reduz a resposta que um ligante produz quando se une a um
receptor em uma célula. Ou seja, o efeito de um químico atenua ou anula o
efeito de outro. Este é o fenómeno oposto do efeito sinergístico.
É
provável que o efeito de dois químicos a atuar em conjunto num organismo seja
superior ao efeito de cada um desses químicos individualmente, ou à soma dos
seus efeitos individuais. A presença de um segundo químico potencializa
(aumenta) o efeito do primeiro. Este fenômeno é denominado de efeito
sinergístico ou sinergia, e os químicos são por vezes descritos por exibirem
sinergismo. No meio natural, as toxinas raramente estão presentes isoladas e
podem interagir com outras substâncias. O fenômeno oposto ao efeito
sinergístico é denominado efeito antagonístico ou antagonismo. O efeito
combinado de várias substâncias pode ter diversos resultados: Podem não interagir entre si e os seus
efeitos atuarem separadamente. Uma substância aumentar ou potencializar as
consequências de outra (sinergismo). Uma substância atenua, reduz ou mesmo
neutraliza o efeito de outra (antagonismo).
O efeito sinergístico ocorre quando drogas interagem de forma a aumentar
ou magnificar um ou mais dos seus efeitos, ou mesmo os seus efeitos
secundários: É usual adicionar codeína (opiáceo) a alguns analgésicos (como o
ibuprofeno), uma vez que melhora a ação do analgésico (alivia a dor). No uso
concomitante do cannabis com LSD, os químicos activos da Cannabis aumentam a
experiência alucinatória do LSD. Quando se usa mais de uma droga que afete o
sistema nervoso central, como com o Valium (calmante) associado ao álcool, o
resultado pode ser muito mais nefasto do que cada droga utilizada separadamente
ou a sua simples soma. A consequência mais perigosa deste sinergismo incide
sobre o sistema respiratório, que pode começar a falhar, podendo ser fatal se
não for tratado.
Sinergismo
é a ação combinada de dois ou mais medicamentos que produzem um efeito
biológico, cujo resultado pode ser simplesmente a soma dos efeitos de cada
composto ou um efeito total superior a essa soma. Sinergia ou sinergismo (grego
συνεργία, συν- syn - união ou junção e -εργία - ergía, unidade de trabalho), é
definido como o efeito ativo e retroativo do trabalho ou esforço coordenado de
vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função. Quando se
tem a associação concomitante de vários dispositivos executores de determinadas
funções que contribuem para uma ação coordenada, ou seja, o somatório de
esforços em prol do mesmo fim, tem-se sinergia. O efeito resultante da ação de
vários agentes que atuam de forma coordenada para um objetivo comum pode ter um
valor superior ao valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente
sem esse objetivo comum previamente estabelecido. O mesmo que dizer que "o
todo supera a soma das partes". Sinergia, de forma geral, pode ser
definida como uma combinação de dois elementos de forma que o resultado dessa
combinação seja maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam
separadamente.
Um
agonista(grego αγωνιστής, translit. Agonistés...), no contexto da
farmacologia, refere-se a uma substância química(Uma
substância é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos
específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto
definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser
inorgânicas - como a água e os sais minerais, ou orgânicas - como a proteína,
carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas. A molécula de água é
formada por dois elementos químicos: o hidrogênio e o oxigênio. Já o gás
nitrogênio é composto por um elemento químico . O mesmo vale para o gás
oxigênio. Dizemos então que o gás nitrogênio é uma substância simples, já que é
formado por um único elemento químico. A água é uma substância composta, pois é
formada pela união de elementos químicos diferentes, e por isso é um composto
binário - bi,do latim dois. Algumas substâncias compostas são formadas por íons
de elementos químicos diferentes, como é o caso do cloreto de sódio, que tem íons
de sódio e de cloro. Portanto, uma substância pura pode ser simples, quando é
formada por apenas um elemento químico, ou composta, quando em sua fórmula há
mais de um elemento químico)que interage com um receptor
membranário, ativando-o e desencadeando uma resposta que pode ser aumento ou
diminuição de uma manifestação particular da atividade das células às quais os
receptores estão associados. Quando a molécula do agonista interage com os
receptores por meio de forças de Van der Waals ou ligações covalentes,
ocasionando alterações celulares, pode haver ou não uma resposta fisiológica.
Os agonistas são geralmente usados em eletrofisiologia para ativar
especificamente uma corrente iônica. Em físico-química, uma força de van der
Waals (ou interação de van der Waals), nome dado em homenagem ao cientista
holandês Johannes Diderik van der Waals, é a soma de todas forças atrativas ou
repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações covalentes entre moléculas
(ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido à interação eletroestática
de íons. Existem três interações distintas: força entre dois dipolos
permanentes (Força de Keesom), força entre um dipolo permanente e um polo
induzido (Força de Debye) e força entre dois dipolos instantaneamente induzidos
(Força de dispersão London).
A
escopolamina – Farmacologia.
Na
forma de butilbrometo de escopolamina (que possui ínfima lipossolubilidade) o
fármaco praticamente não atravessa a barreira hematoencefálica. In natura, é uma droga altamente tóxica. Uma
overdose pode causar delírio, paralisia, torpor ou mesmo morte em doses
elevadas. Todavia, os medicamentos produzidos a partir deste composto são
constituídos à base de butilbrometo de escopolamina, o que impede a sua ação
anticolinérgica a nível central e torna o medicamento seguro para uso. Barreira
hematoencefálica (BHE) é uma estrutura membrânica que atua principalmente para
proteger o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias químicas presentes no
sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica normal do cérebro. É
composto de células endoteliais, que são agrupadas muito unidas nos capilares
cerebrais. Esta densidade aumentada restringe muito a passagem de substâncias a
partir da corrente sanguínea, muito mais do que as células endoteliais
presentes em qualquer lugar do corpo.
Comentários.
A
BHE é semipermeável, ou seja, ela permite que algumas substâncias atravessem e
outras não. Os capilares (vasos sanguíneos muito finos) ficam alinhados às
células endoteliais. O tecido endotelial tem pequenos espaços entre cada célula
para que substâncias possam se mover de um lado para o outro, entrando e saindo
dos capilares. Porém, no cérebro, as células endoteliais são posicionadas de
uma maneira que apenas as menores substâncias possam entrar no Sistema Nervoso Central.
Moléculas maiores como a glicose só podem entrar através de mecanismos
especiais, específicos para cada molécula.
Patologias
ligadas a BHE.
Meninges
(singular meninge do Grego μῆνιγξ,
"membrana") é o sistema das membranas que revestem e protegem o Sistema
nervoso central, medula espinal, tronco encefálico e o encéfalo. A meninge
consiste de três camadas: a Dura-máter, a Aracnoide, e a Pia-máter. A função
primária das meninges e do Líquido cefalorraquidiano é proteger o Sistema
nervoso central.
Mais
a frente no texto do livro vai nos encontrar com situações interpretativas que
envolverão o conhecimento da anatomia e fisiologia do SNC. Principalmente no
seguimento medicamentos, assim desde já saiba que existem três tipos de
hemorragias envolvendo as meninges: A hemorragia subaracnóidea é um sangramento
agudo abaixo da aracnoide; pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de um
trauma. O hematoma subdural é um hematoma (acúmulo de sangue) localizado no
espaço criado na separação entre a aracnoide e a dura-máter. As pequenas veias
que conectam a dura-máter e a aracnoide são lesionadas, normalmente durante um
acidente, e o sangue pode vazar dentro desta área. Um hematoma epidural
similarmente pode surgir após um acidente ou espontaneamente. Outras condições
médicas que afetam as meninges incluem a meningite (podendo esta ser causada
por infecção fúngica, bacterial, ou virótica) e os meningiomas (tumor na
meninge) surge nas meninges ou em tumores formados em outra parte do organismo
que sofrem metástase para as meninges.
Meninges do SNC - Representação diagramática
da seção do topo do crânio, mostrando as meninges, etc.
Meningite.
A Neisseria meningitidis,
conhecida como meningococo, se agrupa em pares, sendo chamada de diplococo.
Meningite
é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal
(estas membranas são conhecidas como meninges). Meningite é causada
principalmente por infecções com vários agentes patogênicos, como por exemplo,
a Streptococcus pneumoniae e a Haemophilus influenzae. Quando as meninges estão
inflamadas, a barreira hematoencefálica pode ser rompida. Este rompimento pode
aumentar a penetração de várias substâncias (incluindo toxinas e antibióticos)
dentro do cérebro.
Caso grave de
meningite meningocócica em que a erupção petequial evoluiu
para gangrena e
tornou necessária a amputação de
todos os membros. A paciente, Charlotte
Cleverley-Bisman, sobreviveu à doença e se tornou garota propaganda
de uma campanha de vacinação contra a meningite na Nova Zelândia. Antibióticos usados para tratar meningite
podem agravar a resposta inflamatória do sistema nervoso central liberando
neurotoxinas das paredes celulares de bactérias - como lipopolissacarídeo
(LPS).
Meio
de Pesquisa para positivação da meningite.
Meningite e a Punção lombar
A
punção lombar é feita com o posicionamento adequado do paciente, geralmente
deitado de lado, a aplicação de anestesia local e a inserção de uma agulha
através da dura-máter (a membrana que envolve a medula espinhal) para coletar o
líquido cefalorraquidiano (LCR). No momento em que a agulha chega neste ponto,
à pressão de abertura do líquor é medida através de um manômetro. A pressão
normal encontra-se entre 6 e 18 centímetros de água(cmH2O); na meningite
bacteriana, a pressão é geralmente elevada. A primeira aparição do fluido já
pode revelar uma indicação da natureza da infecção: o líquor turvo indica altos
níveis de proteína, presença de glóbulos vermelhos e brancos e/ou bactérias, e,
portanto, sugerem meningite bacteriana.
A análise do LCR é examinada para a presença e os tipos de glóbulos
brancos, glóbulos vermelhos, proteína e teor de glicose nível. Gram da amostra
pode demonstrar bactérias da meningite bacteriana, mas ausência de bactérias
não exclui meningite bacteriana como só são vistos em 60% dos casos, este valor
é reduzido em mais 20% se os antibióticos foram administrados antes que a
amostra foi colhida, e coloração de Gram também é menos confiável de infecções
específicas, tais como a listeriose. Microbiológica cultura da amostra é mais
sensível (identifica o organismo em 70-85% dos casos), mas os resultados podem
demorar até 48 horas para se tornarem disponíveis.
Exsudato inflamatório purulento na base do cérebro
causado por meningite.
O
tipo de glóbulo branco predominantemente presentes (ver tabela) indica se a
meningite é bacteriana (geralmente neutrófilos predominante) ou viral
(geralmente de linfócitos-predominantes), embora no início da doença nem sempre
seja um indicador fiável. Menos comumente, eosinófilos predominam, sugerindo etiologia
fúngica ou parasitária, entre outros. A concentração de glicose no LCR é
normalmente acima dos 40% que no sangue. Na meningite bacteriana é geralmente
menor, o nível de glicose no LCR é, portanto, dividido pelo de glicose no
sangue (glicose CSF relação ao soro de glicose). A relação ≤ 0,4 é indicativa
de meningite bacteriana; no recém-nascido, os níveis de glicose no LCR são
normalmente mais elevados, e um rácio inferior a 0,6 (60%) é, portanto,
considerado anormal. Elevados níveis de lactato no LCR indica uma maior
probabilidade de meningite bacteriana, assim como uma maior contagem de células
brancas do sangue.
Achados
no líquor nas diferentes formas de meningite |
|||
Tipo de
meningite |
|||
Bacteriana
aguda |
Baixo |
Alto |
PMNs, |
Viral
aguda |
Normal |
Normal
ou alto |
Mononuclear, |
Tuberculosa |
Baixo |
Alto |
Mononuclear
e |
Fúngica |
Baixo |
Alto |
<
300/mm³ |
Baixo |
Alto |
Geralmente |
Vários
exames mais especializados podem ser utilizados para distinguir entre vários
tipos de meningite. Um teste de aglutinação em látex pode ser positivo em
meningite por Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus
influenzae, Escherichia coli e estreptococos do grupo B, o seu uso rotineiro
não é incentivado, uma vez que raramente leva a mudanças no tratamento, mas
pode ser usado se outros testes não são diagnósticos. Da mesma forma, o teste
do lisado limulus pode ser positivo em meningites causadas por bactérias
Gram-negativas, mas é de uso limitado, a menos que outros testes têm sido
inúteis. Reação em cadeia da polimerase (PCR) é uma técnica utilizada para
amplificar pequenos traços de bactérias DNA, a fim de detectar a presença de DNA
viral ou bacteriana no líquido cefalorraquidiano, que é um teste sensível e
específico muito uma vez que apenas pequenas quantidades de DNA do agente
infectante são necessárias. Pode identificar as bactérias na meningite
bacteriana e podem auxiliar na distinção entre as diversas causas de meningite
viral (enterovírus, vírus herpes simplex 2 e caxumba nos não vacinados para
isso). Serologia - identificação de anticorpos contra o vírus (A Serologia ou Sorologia é o estudo científico do
soro sanguíneo. Na prática, o termo se refere ao diagnóstico e identificação de
anticorpos e ou antígenos no soro. Conhecem atualmente numerosas
características sanguíneas hereditárias. O estudo da sua variação em relação à
repartição geográfica, à sobrevivência num dado ambiente e à patologia tem
contribuído grandemente para a moderna antropologia física) pode ser
útil em meningite viral. Se a meningite tuberculosa é suspeita, a amostra é
processada por Ziehl-Neelsen, que tem uma baixa sensibilidade e cultura de
tuberculose, o que leva um longo tempo de processo; PCR está sendo usado cada
vez mais. Diagnóstico de meningite criptocócica pode ser feito a baixo custo
usando uma tinta nanquim mancha da LCR, no entanto, testes para o antígeno
cryptococcal no sangue ou no LCR é mais sensível, particularmente em pessoas
com AIDS. Um dilema de diagnóstico e terapêutico é o tratamento parcial da
meningite, onde existem sintomas de meningite após ter recebido antibióticos
(como, por presumível sinusite). Quando isso acontece, os resultados CSF
assemelham-se aos da meningite viral, o tratamento com antibióticos, mas pode
precisar ser continuado até que haja provas definitivas positivo de uma causa
viral (por exemplo, um enterovírus PCR positivo).
A
Haemophilus influenzae, foi identificada como bacilo de Pfeiffer, é uma
bactéria que provoca meningites e septicemias, ambas geralmente em crianças
(menores de 5 anos de idade); infecções no ouvido médio e na garganta;
celulite; e, mais raramente, outras doenças, como pneumonia. É Cocobacilo
Gram-negativo. A utilização de vacinas diminuiu drasticamente o número de
pessoas infectadas. Os tipos de H. influenzae vão de A a F, predominando o tipo
B, o mais virulento deste grupo. Este procarionte simples foi o primeiro organismo
a ter seu genoma completamente sequenciado, com aproximadamente 1.740 genes. O
Haemophilus influenzae''' é ainda a principal causa da meningite precedida de
otite em crianças de 3 meses a 2 anos. Utiliza-se amostra do liquido
cefalorraquidiano(líquor), retirada por punção lombar, o diagnóstico é feito
por esfregaços corados pelo Gram e pela cultura enriquecida com Fator-X ou Ágar
chocolate, precedida de identificação sorológica do tipo capsular. A coloração
de Ziehl - Neelsen também é indicada, pois, nas preparações de Gram, os
fragmentos de muitas amostras clínicas adquirem coloração vermelha, o que
mascara os organismos em vermelho-alaranjados. Pode-se proceder em conjunto o
teste de Quellung, onde se coloca uma gota de antissoro equivalente ao microrganismo,
uma gota do sedimento obtido pela centrifugação e uma gota de solução aquosa de
azul de metileno. Cobrir com lamínula e em 10 minutos observar o intumescimento
da cápsula (mudança no índice de refração), comparando com um controle
negativo. Pode-se também detectar antígenos no líquor com látex (aglutinação
macroscópica). Este cocobacilo também é encontrado em alguns casos de Bronquite
aguda, Bacteremia, Artrite Séptica, Pneumonia e Otite Média Aguda.
Conceitos
difusos e conexos:
Bronquite
Aguda – A bronquite é a inflamação das principais passagens de ar para os
pulmões. A bronquite pode ser aguda (curta duração) ou ser crônica - dura por
muito tempo e tem alta recorrência.
Bacteremia
– Proliferação hematogênica de bactérias.
Artrite
Séptica – O termo artrite séptica refere-se à infecção bacteriana de uma
articulação. Alguns autores ampliam o uso do termo para incluir micobactérias e
fungos na definição. Representa a forma mais rapidamente destrutiva de doença
articular ou óssea.
Pneumonia
– O termo pneumonia inclui qualquer condição inflamatória pulmonar em que
alguns ou todos os alvéolos são preenchidos com líquido e hemácias.
Otite
Média Aguda – Obstrução do ouvido médio(do tímpano a porção externa da cóclea).
Das
Micobactérias.
O
gênero Mycobacterium contém grande número de espécies, microrganismos
saprófitas que não causam tuberculose micobacteriana e microrganismos
parasitas, incluindo os dois principais patógenos humanos, Mycobacterium
tuberculosis e Mycobacterium leprae. As
micobactérias são bacilos finos, diferentes das demais bactérias em uma série
de propriedades, muitas das quais estão relacionadas com a quantidade e tipos
de lipídeos complexos que estes germes contêm na parede celular. São germes
aeróbios estritos. Várias evidências sugerem que a predileção do Mycobacterium
tuberculosis pelos pulmões está relacionada com a tensão de CO2 neste órgão. As
células bacterianas são de crescimento lento, imóveis, não esporuladas. A
lentidão do crescimento parece também estar relacionada à absorção mais
demorada de nutrientes, provavelmente devido a grande quantidade de lipídeos da
parede. Além do interesse diagnóstico, o crescimento lento está relacionado com
o quadro clínico da tuberculose. A temperatura ótima de crescimento das
micobactérias é variável. As que crescem melhor em temperatura inferior a 37oC,
como Mycobacterium marium e M.ulcerans, geralmente causam somente uma infecção
cutânea, uma vez que a temperatura da pele é mais baixa que a das regiões mais
profundas do organismo. Presume-se também que a localização preferencial da
lepra nas extremidades do corpo (dedos, nariz, lóbulos da orelha) esteja
relacionada por sua preferência a temperaturas baixas. As micobactérias são
ácido - álcool resistentes (BAAR), o que significa que durante os procedimentos
de coloração pela fucsina, não se deixam descorar por uma mistura de álcool e
ácido clorídrico. Esta propriedade parece decorrer da firme fixação da fucsina
a certos lipídeos da parede. O método para se verificar se uma bactéria é BAAR,
é o de Ziehl-Neelsen. Este método consiste em se tratar o esfregaço por fucsina
e, em seguida por uma mistura de álcool (97%) e ácido clorídrico (3%). Depois
de lavado com água, o esfregaço é corado com azul de metileno. As bactérias que
retêm a fucsina (BAAR) adquirem a cor deste corante (vermelho), e as que não
retêm, se coram pelo azul de metileno.
Provavelmente devido à riqueza em lipídeos, as micobactérias também são
mais resistentes do que as outras bactérias ao hidróxido de sódio, ácido
sulfúrico e a certos antissépticos. Esta propriedade é explorada no diagnóstico
laboratorial, pois permite destruir a microbiota normal, presente nos espécimes
clínicos, sem afetar a viabilidade das micobactérias. Os lipídeos podem
explicar a maior resistência das micobactérias a muitos antibióticos, bem como
o mecanismo de ação da isoniazida (usada no tratamento), que interfere na
síntese de ácidos graxos. São germes intracelulares facultativos, que
proliferam no interior de macrófagos. As células são adjuvantes, uma vez que, quando
injetadas com um antígeno, estimulam a produção de anticorpos contra estes
antígenos. As micobactérias não produzem fatores de virulência que possam
explicar as manifestações clínicas de suas infecções. Estas são
predominantemente decorrentes da resposta do hospedeiro à infecção e aos
antígenos das micobactérias. De modo geral, as infecções causadas por
micobactérias acompanham um quadro de hipersensibilidade tardia e de imunidade
celular. Os dois fenômenos têm sido mais estudados na tuberculose, onde
aparecem ao mesmo tempo e estão sempre associados. A pesquisa de
hipersensibilidade tardia e de imunidade celular pode ser feita com injeção
intradérmica de tuberculina. ●Esta substância é na realidade, uma mistura de
proteínas de baixo peso molecular, produzidas pelo Mycobacterium tuberculosis.
Quando parcialmente purificada, recebe a designação PPD (purified protein
derivate).
Além
das doenças citadas, as complicações causadas por esse microrganismo podem se
associar a epiglotites graves. Exemplo: Epiglotite – Infecção bacteriana de
evolução rápida dos tecidos supraglótidos que provoca a obstrução, por vezes
fatal, das vias respiratórias.
O
tratamento de um individuo infectado por Haemophilus influenzae é feito com a
administração de Tetraciclinas, sua ação se dá pela ligação do fármaco com a
subunidade 30S do ribossoma bacteriano, bloqueando o acesso do aminoacil-RNAt
ao complexo ribossoma RNAm, para, assim, inibir a síntese de proteína pelo
microrganismo. Além da antibióticoterapia, existe a vacina conjugada contra o
Haemophilus influenzae tipo b está disponível desde 1993 e tem eficácia de 95%
a 100% após o esquema vacinal completo.
Um
relato de caso.
Fem. 7
m. Sem história clínica.
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.
Com
contraste. Nota-se meningite basal levando a hidrocefalia. As tomografias mostram impregnação da
leptomeninge, principalmente nas cisternas da base, em volta do bulbo,
mesencéfalo, e na cisterna silviana (No corte que passa pelas cisternas da base,
uma parte do material impregnado é constituída pelos vasos do polígono de
Willis). Há hidrocefalia que pode ser comunicante (por fechamento das cisternas
da base) ou não comunicante (por obstrução dentro do sistema ventricular).
Pode-se inferir que a hidrocefalia tem sinais de hipertensão porque se observa
permeação liquórica transependimária, ou seja, infiltração de líquor através do
epêndima. Na tomografia, isto aparece como borramento, perda da nitidez da
parede do ventrículo. O contorno nítido do ventrículo é perdido porque
extravasa líquor, que embebe o tecido nervoso periventricular.
Esclerose
múltipla.
Esclerose
múltipla (EM) é considerada uma doença auto-imune e neurodegenerativa na qual o
sistema imunológico ataca a mielina que protege e isola eletricamente os
neurônios do sistema nervoso central e periférico. Normalmente, o sistema
nervoso de uma pessoa seria inacessível aos glóbulos brancos devido à barreira
hematoencefálica. blood–brain barrier. No entanto, imagens de ressonância
magnética mostraram que quando uma pessoa está passando por um
"ataque" de esclerose múltipla, a barreira hematoencefálica é
quebrada em uma seção do cérebro ou da medula espinhal, permitindo que os
glóbulos brancos chamados linfócitos T atravessem e ataquem a mielina. É por
vezes sugerido que, em vez de ser uma doença do sistema imunológico, a EM é uma
doença da barreira hematoencefálica. Um estudo recente sugere que o
enfraquecimento da barreira hematoencefálica é o resultado de uma perturbação
nas células endoteliais no interior do vaso sanguíneo, devido à falha na
produção da proteína P-glicoproteína. Existem investigações ativas atualmente
para tratamentos relacionados à barreira hematoencefálica. Acredita-se que o
estresse oxidativo desempenha um papel importante na ruptura da barreira.
Antioxidantes tais como o ácido lipóico podem ser capazes de estabilizar um
enfraquecimento da barreira hematoencefálica.
Doença de Alzheimer.
Algumas
evidências indicam que a ruptura da barreira hematoencefálica em pacientes com
doença de Alzheimer permite que plasma sanguíneo contendo beta-amilóide (Aß)
entre no cérebro, onde o Aß adere preferencialmente à superfície de astrócitos.
Outras
doenças.
Hipertensão:
Uma grande pressão arterial pode quebrar a BHE; Desenvolvimento: a BHE não está
totalmente formada em recém-nascidos; Hiperosmolaridade: Se uma substância
estiver presente em grandes concentrações no sangue, ela pode conseguir entrar
"à força" pela BHE; Microondas: Exposição à microondas pode quebrar a
BHE; Radiação: Exposição à radiação pode quebrar a BHE; Infecção: Agentes
infecciosos podem abrir a BHE; Trauma, isquemia, inflamação e principalmente
lesões cerebrais como as causadas pela esclerose múltipla.
Podemos
concluir esse comentário dizendo que no aspecto da Fisiologia, a BHE tem como
fins: Proteger o cérebro de "substâncias estranhas" que possam estar
presente no sangue e danificar o cérebro. Proteger o cérebro contra hormônios e
neurotransmissores que possam estar circulando pelo corpo. Mantém um ambiente
químico protegido e constante para o bom funcionamento do cérebro.
Ainda
é correto afirmar que em relação às Propriedades gerais da BHE: Moléculas
grandes não passam pela BHE facilmente. Moléculas que têm uma carga elétrica
muito grande associada a elas têm a sua passagem dificultada. Permite passagem
de corpos cetônicos, ácido láctico, pirúvico, propiônico e butírico, através da
BHE.
A
escopolamina age como um antagonista competitivo e reversível no receptor
muscarínico. É desta forma classificado como uma droga Anticolinérgica ou como
uma droga anti-muscarínica. O seu efeito de taquicardia pronuncia-se ao
bloquear receptor M2 no coração (M2 acoplado a ptn G inibitória que causa
bradicardia - efeito cronotrópico e dromotrópico, decorrente da ação NSA e AV,
não apresentando efeito inotrópico, pois o tecido cardíaco não apresenta
receptores colinérgicos, apenas de catecolaminas). Causa broncodilatação pelo
relaxamento da musculatura lisa (receptores M1 e M2 ativados por IP3).
Dois
cogumelos “Amanita muscaria”, ainda pequenos. Os receptores ou receptores
muscarínicos: receptores muscarínicos são receptores metabotrópicos acoplados a
proteínas G, presentes no corpo humano e animal. São estimulados pela
acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas
respostas ditas "muscarínicas". Devem o seu nome à muscarina, um
fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que ativa seletivamente os
receptores. O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo,
pela planta Atropa belladonna.
Dos
receptores nicotínicos.
Os
receptores nicotínicos são canais iónicos na membrana plasmática de algumas
células, cuja abertura é despoletada pelo neurotransmissor acetilcolina,
fazendo parte do sistema colinérgico. O seu nome deriva do primeiro agonista
seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta
Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista seletivo descrito é o curare
(d-tubocurarina). Os receptores
nicotínicos são divididos em três classes principais: os tipos musculares,
ganglionar e do SNC. São exemplos típicos de canais iônicos regulados por
ligantes. Os receptores musculares são confinados à junção neuromuscular
esquelética. Os receptores ganglionares são responsáveis pela transmissão nos
gânglios simpáticos e parassimpáticos. Por fim, os receptores de tipo SNC
encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição
(RANG & DALE 5ed).
Subtipos de receptor.
Os
receptores nicotínicos dividem-se:
Nn
- O subtipo n encontra-se presente na membrana de um leque relativamente
extenso de neurónios, sendo o responsável pela propagação do estímulo em todos
os circuitos nervosos que têm como neurotransmissor a acetilcolina (ACh). Estes
circuitos incluem todo o sistema nervoso parassimpático, e a parte
pré-ganglionar do sistema nervoso simpático. Os receptores Nn encontram-se
também presentes no sistema nervoso central.
Nm
- Receptores "musculares" que estão presentes na placa motora. A sua
ativação causa despolarização e contração do músculo esquelético, responsável
pelos movimentos voluntários.
Prática
clínica.
Aprender
em contexto de Prática Clínica.
Muito
se pode dizer acerca da forma como se aprende em contexto de prática clínica,
são múltiplos e complexos os fatores que intervêm neste processo de
aprendizagem com a prática. Aprender fazendo, experenciando é de fato para
muitos autores a melhor forma de garantir que os conhecimentos adquiridos em
sala são consolidados e de fato verdadeiramente apreendidos uma vez que se
confrontou o saber teórico com o saber fazer. Na visão doutrinaria de Wilson
Abreu referindo-se a Massarweh(1999), refere-se ao contexto clínico como uma
sala de aula clínica; Kushnir e Windsor referem à importância da ansiedade como
condicionante da aprendizagem; Hart e Rotem que identificaram seis fatores que
influenciam decididamente a aprendizagem neste contexto. A este respeito Schon
(1993) entende que o campo da prática será o espaço de desenvolvimento de
competências técnica e não técnicas num ambiente de tensões entre a
racionalidade prática e a técnica. O aluno de medicina, farmácia, farmacologia
clínica, enfermagem recém-formado em integração, aprende pelo conhecimento que
lhes é transmitido pelo professor, pelo tutor e pelos seus pares. Mas esse
mesmo indivíduo também aprende, compreende e organiza o conhecimento através de
um trabalho intelectual ou físico ou através da experiência. A experiência que segundo Élvio Jesus (2006)
será um elemento fundamental para a tomada de decisão em SAÚDE. Segundo este
mesmo autor, na sua tese de doutoramento – Decisão Clínica... – a experiência
será aquilo que este aprendeu através de situações práticas anteriores, isto é
a experiência produz conhecimento sendo este conhecimento aplicado nos cuidados
subsequentes aos utentes. A experiência permitirá ao PROFISSIONAL DE SAÚDE
desenvolver a capacidade de se centrar no utente, de conhecê-lo e de decidir
melhor, em detrimento de uma maior focalização no equipamento ou procedimentos.
Ela facilita a que o PROFISSIONAL aprenda a ser confiante, a lidar melhor com
as emoções e os sentimentos dos utentes, a colocar-lhes questões mais difíceis,
a escutar ativamente e a considerar um maior número de intervenções. Ela
permite que o PROFISSIONAL seja capaz de prever determinadas situações e que
tome antecipadamente medidas de prevenção àquela situação que, entretanto foi
capaz de identificar. Wilson Abreu
desenvolveu o seguinte esquema que mostra todo este processo de aprendizagem
com a prática clínica – a aprendizagem em contexto clínico pressupõe sempre uma
atividade cognitiva, mediada pelos mais diversos fatores (de ordem cultural,
situacional, psicológica e mesmo biológica). O processo inicia-se com o
surgimento de uma situação nova e consequente redefinição dos objetivos
operatórios tendo em linha de conta a motivação, a orientação, a integração e
ação. O aluno/médico ou outra área de saúde aprende quando integra a informação
e desenvolve uma ação, num contexto de avaliação e controle. A supervisão
clínica interfere com a aprendizagem na medida vem que disponibiliza orientação
e avaliação e favorece os processos pessoais de controle. Assim a aprendizagem
implica mudanças em nível das cognições, práticas socioprofissionais,
autoconhecimento, definição de uma estratégia pessoal de processar a informação
e transferibilidade, ou seja, os saberes adquiridos num determinado contexto
podem ser mobilizados numa situação distinta. O mesmo autor sublinha a
importância da prática na origem de diversos estudos que numa tentativa de
dissecar este assunto abordam o conhecimento na ação, reflexão na ação, reflexão
sobre a ação e reflexão sobre a reflexão na ação. Estes aspectos são
fundamentais numa prática reflexiva, só assim há lugar à produção de
conhecimento, de ciência. Só com esta prática reflexiva se pode falar em
mudança sustentada. E penso que a enfermagem poderá evoluir nos contextos
atuais pela sua afirmação enquanto profissão que usa o conhecimento ao serviço
do conhecimento, com uma prática reflexiva estruturada na reflexão na ação,
sobre a ação e sobre a reflexão na ação.
Uso do Buscopam.
Buscopan®
Composto é uma associação medicamentosa de dois princípios ativos de comprovada
ação terapêutica, que aliviam de forma rápida e prolongada cólicas, dores e
desconforto abdominal. Os princípios ativos em questão são: o butilbrometo de
escopolamina, espasmolítico (antiespasmódico), e a dipirona, analgésico.
Trata-se de um medicamento de efeito rápido e sua ação dura de 6 a 8 horas.
BuscoDuo.
Para
homens e mulheres que sofrem de dores e desconforto abdominal devido às cólicas
e espasmos, BuscoDuo é marca líder mundial. BuscoDuo combina o Butilbrometo de
Escopolamina e o Paracetamol, um dos analgésicos mais conhecidos e utilizados
mundialmente. BuscoDuo fornece um alivio rápido por causa da sua dupla ação:
ele age na base da dor através do desenvolvimento de um efeito de relaxante
muscular direcionado aos órgão abdominais.
A
diferença entre Buscopan®, BuscoDuo e Buscopan® Composto.
Tanto
Buscopan®, Buscopan® Composto e BuscoDuo possuem o princípio ativo butilbrometo
de escopolamina, um antiespasmódico destinado a aliviar dores e cólicas
abdominais. O butilbrometo de escopolamina atua relaxando as contrações dos
músculos lisos dos órgãos do abdômen - onde a dor e as cólicas ocorrem. Já as
formulações de Buscopan® Composto e BuscoDuo apresentam associações com analgésicos
de reconhecida eficácia. Além do butilbrometo de escopolamina Buscopan®
Composto apresenta na sua composição, a dipirona - que possui ação analgésica e
antipirética no combate a dor e a febre. Já BuscoDuo contém o butilbrometo de
escopolamina e o paracetamol, um analgésico bem conhecido, oferecendo efeito
dupla-ação.
Buscopan®
Composto alivia de forma rápida e prolongada cólicas, dores e desconforto
abdominal. Trata-se de um medicamento de efeito rápido e sua ação dura de 6 a 8
horas BuscoDuo elimina a causa da dor e das cólicas nos órgãos abdominais
(relaxando a musculatura lisa destes órgãos) e tem efeito rápido por bloqueio
da dor.
As
diferenças entre Buscopan® e um analgésico.
Buscopan®
age somente onde os espasmos e as dores ocorrem – no abdômen. Muitos
analgésicos agem reduzindo a dor aparente por bloqueio dos sinais de dor,
portanto mascarando a dor. Além disso, os analgésicos agem em todo o corpo,
eles entram na corrente sanguínea e apresentam um risco maior de desagradáveis
efeitos colaterais. Comparado aos analgésicos, Buscopan® age somente onde a dor
ocorre, tratando da causa da dor. Como ele não entra na corrente sanguínea,
praticamente não existe efeitos colaterais.
Tomar
uma dose maior do que a normal para conseguir um alívio mais rápido... Não é
recomendado. Em geral um aumento na dose recomendada não irá acelerar o efeito
e pode até mesmo apresentar efeitos negativos. A dosagem indicada na bula ou a
que foi recomendada pelo médico ou farmacêutico é a melhor para o tipo e
gravidade das potenciais causas ao mal estar e representa um útil tratamento
para esse problema de saúde tão comum.
BUSCOPAN
não deve ser administrado de forma contínua ou por períodos prolongados sem que
a causa da dor abdominal seja investigada. Caso a dor abdominal severa e de
causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas como
febre, náusea, vômito, alteração da motilidade gastrintestinal, sensibilidade
abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes,
o paciente deve procurar o médico imediatamente. É recomendável que se indique na orientação
de DM(Dispensação Medicamentosa)que o paciente tome Buscopan® sem mastigar e
com água suficiente (normalmente um copo com 300 ml). Para mais informações,
recomenda a leitura da bula do medicamento de acordo com o as regras de seu
país de origem.
Tomar
Buscopan® durante a gravidez ou a lactação.
Todos
os medicamentos devem ser usados com cautela quando presente estiver a
gravidez, orientado na DM que a paciente peça as orientações do seu médico se
estiver grávida, ou tenha probabilidade de engravidar, esteja amamentando ou
tenha probabilidade de amamentar durante o tratamento. Longas experiências não demonstraram
evidências de efeitos maléficos durante a gravidez humana. Entretanto, as
precauções usuais em relação ao uso de medicamentos na gravidez, especialmente
durante o primeiro trimestre, devem ser sempre tomadas. Efeitos adversos em recém-nascidos não foram
relatados. Porém, ainda não foi estabelecido um perfil de segurança durante a
lactação. BUSCODUO não é recomendado
durante a gravidez. Buscopan não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica. Porém em respeito aos estudos o autor se reserva a não
cometer equívocos criticando a afirmação de que o medicamento não pode ser
usado na gravidez. Alerto o leitor que analise os princípios ativos do
medicamento e ai promova suas conclusões, tendo em vista que agora nessa fase
na cabe à análise farmacocinética e farmacodinâmica.
O
que causa as cólicas e dores abdominais.
Causa
comuns de dores de abdominais incluem: Sensibilidade a certos alimentos que
desencadeiam dor de estômago, como gordura, alimentos muito apimentados ou
temperados, cafeína, álcool e frutas cítricas ácidas. Um estilo de vida agitado
(estressado), pular refeições, comer correndo e ansiedades que podem causar
nervosismo. Uma mudança na sua rotina diária, por exemplo, quando estiver
viajando, o que pode desestabilizar o seu sistema digestivo. Distúrbios da
motilidade da vesícula biliar e do sistema geniturinário acompanhado por
espasmos. Dado o grande número de órgãos nesta parte do corpo, os sintomas
podem obviamente ser causados por uma variedade de fatores. Em praticamente
todos os casos, as cólicas abdominais e os sintomas associados como flatulência,
uma sensação de inchaço, constipação ou diarreia podem ser significativamente
aliviados com Buscopan®.
Caso
persista uma dor abdominal severa e de causa desconhecida, ou piore, ou esteja
associado a sintomas como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade
gastrintestinal, sensibilidade abdominal, queda da pressão arterial, desmaio,
ou presença de sangue nas fezes, deve-se procurar o médico imediatamente.
O
Buscopan® não alivia espasmos fora do trato gastrointestinal. Buscopan® é
especialmente desenvolvido para relaxar os músculos do trato digestivo. Ele age
somente onde as dores e cólicas abdominais ocorrem. Como ele é dificilmente
absorvido, ele não entra na corrente sanguínea e por isso não tem efeitos nos
órgãos fora do trato gastrointestinal.
A
diferença entre cólicas abdominais e a SII - Caso persista uma dor abdominal
severa e de causa desconhecida, ou piore, ou esteja associada a sintomas como
febre, náusea, vômito, alteração da motilidade gastrintestinal, sensibilidade
abdominal, queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes,
deve-se procurar o médico imediatamente. A SII é uma desordem funcional do
intestino e não está relacionada com câncer ou crescimento de tumor, nem com
outras doenças.
A
SII pode afetar pessoas de todas as idades; entretanto, os sintomas se tornam
menos severos conforme as pessoas se tornam mais velhas. A razão para isto não
é completamente compreendida, mas levando uma vida com menos estresse, e
aprendendo a evitar fatores de disparo pode ajudar a reduzir os sintomas.
A
SII não é uma doença que oferece risco à vida.
Funcionalidade
do Buscopan®.
Alívio
localizado e efetivo das dores e cólicas abdominais. Alívio direcionado das
dores e cólicas abdominais. O princípio ativo do Buscopan® é o Butilbrometo de
Escopolamina, uma substância derivada de uma espécie de planta do gênero
Duboisia. O Butilbrometo de Escopolamina é uma das substâncias da família
conhecida como antiespasmódicos. Como o nome sugere, estas drogas suprimem e
aliviam os espasmos. O que torna o Butilbrometo de Escopolamina tão efetivo
contra o desconforto e as dores de cólicas abdominais é o seu efeito
direcionado. Agindo na base da dor: o próprio espasmo muscular. Ele não
atravessa a barreira hematoencefálica sendo muito improvável que ele cause
sonolência. Ele age somente onde é necessário, aliviando rapidamente o
desconforto e as dores de cólicas abdominais.
Duboisia
é um género botânico pertencente à família Solanaceae.
O princípio ativo do
medicamento, butilbrometo de escopolamina conhecido por seu nome fantasia
"Buscopan" produzido pela Boehringer Ingelheim desde 1952, deriva das
folhas de uma árvore nativa da Austrália conhecida como corticeira ou Duboísia.
Esta árvore é também cultivada em algumas regiões do sul do Brasil. Sua descoberta
resultou de pesquisas de antigos médicos hindus na Índia conheciam os efeitos
antiespasmódicos de uma planta similar à Duboísia, a Datura.
Espécies.
Duboisia arenitensis Craven,
Lepschi & Haegi. Duboisia hopwoodii (em inglês) (F.Muell.)
Duboisia leichhardtii (F.Muell.)
Duboisia
myoporoides (em espanhol)
Procedimento
Complementar Para Dores Abdominais.
Ao
aumentar o tônus muscular e fortalecer o assoalho pélvico, os exercícios podem
ajudar a reduzir as dores abdominais. A
prevenção é o seu melhor tratamento para dores recorrentes. Ioga, ciclismo,
dança artes marciais, esportes regulares, e até mesmo caminhadas podem ajudar a
aumentar o tônus muscular. Nos momentos
de cólicas, qualquer exercício rítmico constante relaxa os músculos e diminui o
desconforto. Caminhadas podem ser tudo o que você não está disposto a fazer,
mas é exatamente disso que você precisa. A natação também é uma excelente
maneira de aliviar suavemente as cólicas. Além de relaxar músculos contraídos,
o exercício libera a tensão que pode agravar as dores. Outras atividades de
alívio de tensão que você pode realizar são os exercícios de respiração
profunda e meditação. O relaxamento acalma os músculos uterinos contraídos. A
tensão pode agravar as dores. Tente esta simples, mas poderosa técnica de
redução da tensão. Para começar, deite confortavelmente de costas e coloque uma
mão no seu abdômen. Feche seus olhos e respire profundamente. Deixe sua
respiração lenta e relaxada. Inale pelo seu nariz, respirando profundamente
pela expansão do seu abdômen, sinta a sua mão levantar no abdômen e depois o
seu peito. Depois faça “bico” com os lábios e exale o mais lentamente possível
pela sua boca. Foque toda a sua atenção na respiração. Sinta o movimento do
peito e do abdômen para dentro e para fora. Bloqueie todos os outros
pensamentos, sentimentos, e sensações. Se você sentir a sua atenção
dispersando, traga-a de volta à respiração. Repita isto de dez a vinte vezes.
Levante-se lentamente e você vai ficar impressionada o quão renovado e relaxada
você vai se sentir.
Flexão
pélvica: Fique de pé com as pernas afastadas a distância de um pé e com os
joelhos flexionados. Coloque as mãos na cintura próximas aos ossos da bacia.
Balance sua pelve para frente e para trás de 10 a 15 vezes. Isto também pode ser
feito deitando-se de costas com os joelhos dobrados. Flexione o abdômen para
cima, mantendo suas nádegas no chão, e então pressione a parte estreita das
costas contra o chão.
Uma
simples e eficiente postura de Ioga: Sente no chão com as costas retas, seus
joelhos dobrados e as solas dos pés juntas, de modo que os joelhos se dobrem
para fora. Aperte as mãos em torno dos pés, e suavemente levante e abaixe os
joelhos. Curve-se suavemente para frente, flexionando a cintura o máximo que
puder de forma confortável. Mantenha a posição por alguns minutos e relaxe.
Massagem:
Aqui está uma técnica de massagem suave que você pode realizar sem a
necessidade de um parceiro. Deite no chão ou na cama com os joelhos dobrados.
Coloque a palma da mão direita no lado direito inferior do seu abdômen, e
coloque a mão esquerda por cima. Pressione com os dedos das duas mãos, e faça
pequenos movimentos circulares. Gradualmente mova suas mãos pela direita do
abdômen até a cintura, depois até abaixo das costelas retornando para baixo, e
atravessando o abdômen inferior.
Exercícios
de relaxamento: A primeira coisa que se recomenda para uma vida livre de
estresse é organizar o seu tempo de forma sensata; evite estabelecer metas
inatingíveis. A filosofia que você utiliza para resolver problemas também é
importante. Abordando os problemas com confiança, avaliando as possibilidades
para implementação prática, e prometendo a si mesmo não reclamar aumenta a
nossa eficiência enquanto reduz a ansiedade.
Técnicas de relaxamento: Respiração: Respire
bem lentamente, se concentrando no ar que está entrando nos pulmões; expire
novamente bem lentamente. Repita de 3 a 5 vezes. Este é um exercício muito
simples que você pode fazer a qualquer hora em qualquer lugar. Aperte algum objeto mole, repetidamente, com
uma mão e depois com a outra; repita este exercício até 20 vezes com cada
mão. Alivie a tensão dos músculos no
pescoço através de alongamentos. Para este exercício, dobre o pescoço para a
esquerda e para direita o máximo que você puder, flexionando e alongando os
músculos. Por fim, gire a cabeça em um leve movimento circular. Fazer exercícios físicos alivia a tensão
acumulada durante o dia, melhorando também a sua condição física. Rir de tempos em tempos aumenta a liberação
de endorfinas, substâncias que são responsáveis por aumentar a nossa sensação
de bem-estar. Para aliviar a tensão
abdominal, o que normalmente piora no final do dia, evite refeições pesadas e
bebidas gaseificadas. Reduza a pressão no abdômen vestindo roupas largas que
fazem você se sentir melhor. Recomenda-se um exercício leve depois das
refeições.
Exercícios antiestresse: Existe
uma grande variedade de exercícios que se mostraram eficientes na redução do
impacto do estresse nas causas das dores abdominais e sintomas da SII. Ioga
comprovadamente ajuda a acalmar o sistema digestivo e oferece alívio de
sintomas como dores abdominais, constipação, diarreia, inchaço e flatulência.
Exercícios leves de alongamento e respiração profunda ajudam a liberar a tensão
e reduzir os efeitos do estresse no corpo.
Exercícios simples: Abaixo
está uma série de exercícios simples que alongam e tonificam os músculos,
ajudando a aliviar a tensão. É sempre aconselhável aprender os exercícios
diretamente de um instrutor treinado. Aulas de Ioga, por exemplo, lhe
fornecerão suporte profissional durante o exercício.
Observação: você deve tomar cuidado ao se exercitar se você estiver
sentindo náuseas ou dores. O seu instrutor ou profissional de saúde pode lhe
fornecer mais informações.
Ioga antiestresse.
Este
fácil exercício tradicional de ioga acalma os sentidos e normaliza a frequência
respiratória. Respiração profunda e regulada pode reduzir notavelmente os
sintomas de estresse. Sente confortavelmente em posição ereta e cruze suas
pernas (mas você também pode realizar este exercício sentado em uma cadeira,
por ex. no seu trabalho, fazendo uma pausa). Forme a figura de um telhado com
as mãos, somente com as pontas dos dedos se tocando. Olhe para baixo para a
ponta do seu nariz e inale suavemente por cinco segundos. Segure a respiração
por mais cinco segundos. Expire suavemente por cinco segundos. Continue por 3 a
10 minutos.
Movimentos circulares com os ombros.
O estresse do dia-a-dia pode deixar os músculos do
seu ombro tensos e doloridos. Aqui está um exercício que você pode realizar
enquanto estiver sentado à sua mesa de trabalho. Fique de pé ou sente-se
confortavelmente. Deixe ambos os braços e ombros soltos. Agora gire seus ombros
para trás, e para cima, e então para trás e de volta para baixo – desenhe
grandes, e lentos círculos no ar com os seus ombros. Realize este movimento
completo em torno de cinco segundos. Expire quando estiver levantando seus
ombros e inspire quando estiver abaixando. Repita dez vezes, faça uma pequena
pausa e realize o exercício mais uma vez.
Alongamento do músculo do pescoço.
Este leve exercício pode ser praticado no trabalho
ou em casa, sempre que você sentir tensão nos músculos do pescoço. Sente em
posição ereta e levante seus braços acima da cabeça. Dobre seus cotovelos para
que eles fiquem virados para o teto e as suas mãos posicionadas atrás do
pescoço. Agora coloque as mãos uma em cima da outra, com as pontas dos dedos
apontando para baixo ao longo da coluna de modo a alongar as costas. Permaneça
nesta posição por 15 segundos, e então solte a tensão lentamente. Repita três
vezes com um breve intervalo entre elas.
Treinamento abdominal.
Este leve
exercício pode ser praticado no trabalho ou em casa, sempre que você sentir
tensão nos músculos do pescoço. Sente em posição ereta e levante seus braços
acima da cabeça. Dobre seus cotovelos para que eles fiquem virados para o teto
e as suas mãos posicionadas atrás do pescoço. Agora coloque as mãos uma em cima
da outra, com as pontas dos dedos apontando para baixo ao longo da coluna de
modo a alongar as costas. Permaneça nesta posição por 15 segundos, e então
solte a tensão lentamente. Repita três vezes com um breve intervalo entre elas.
Dor
e uso de medicamentos e alimentação.
Receitas.
Saudáveis,
deliciosas e livres de dor: estas receitas provam que lidar com cólicas
abdominais não significa que você não possa desfrutar de uma boa comida. É
claro que, cada pessoa é diferente: se você perceber que algum ingrediente
tende a perturbar a sua digestão, tente substituí-lo por um ingrediente
alternativo. Ao se alimentar lembre que é importante você ter o seu tempo para
realmente aproveitar a refeição. Mastigue lentamente e completamente, tente
assegurar que você terá tempo o suficiente para relaxar durante a sua refeição.
Se você tiver pouco tempo, faça uma alimentação menor. Se você ficar com fome
mais tarde, coma algum lanche saudável.
Minestrone.
O
tradicional minestrone italiano é feito à base de um fino macarrão chamado
“ditalini”. Se não o encontrar, um espaguete fino o substitui à altura: envolva
o espaguete cru num pano de prato e quebre-o em pedaços pequenos contra a borda
da mesa. Porção para quatro pessoas.
Ingredientes: 150 g de “ditalini” ou outra massa fina; 1 folha de louro; 1 ramo de alecrim; 3 cenouras (grandes); 2 talos de aipo; 1
grande cebola amarela; 1 pimenta vermelha; 500
ml de tomate enlatados; 2 colheres de sopa de azeite de oliva; Pimenta, sal.
Modo
de preparo: Cozinhe a massa em água
salgada até amolecer, drene e ponha de lado.
Descasque e rale as cenouras, o aipo, a pimenta vermelha e a cebola.
Ponha na panela com a folha de louro, o alecrim e um pouco de azeite de oliva.
Frite levemente. Acrescente 1,5 litros de água e aqueça até ferver. Reduza o
calor e deixe cozinhando por mais 20 a 30 minutos. Acrescente os tomates e o
azeite de oliva. Continue a cozinhar por pelo menos 50 minutos, mexendo
ocasionalmente e completando com água quente se necessário. Pouco antes de
servir, acrescente pimenta preta recém-moída e sal.
Bolinhos de maçã e flocos de aveia.
Estes bolinhos podem ser um
ótimo café da manhã ou um nutritivo lanche entre as refeições. Rende
aproximadamente 12 bolinhos.
Ingredientes: 2 maçãs verdes grandes para cozimento;
450 g (15,87 oz) de farinha de trigo integral; 200 g (7,05 oz) de flocos de
aveia; 2 1/2 colheres de chá de bicarbonato de sódio; 1 colher de chá de
canela; 1/2 colher de chá de noz moscada; 500 mL (16,9 oz) de suco de maçã.
Modo de preparo: Aqueça o forno a 330°F/160°C. Unte a forma dos bolinhos
com óleo vegetal. Descasque, retire os caroços e corte as maçãs em pequenos
cubos. Numa tigela grande, misture a farinha de trigo, os flocos de aveia, o
bicarbonato de sódio e os temperos. Acrescente as maças cortadas e suco de maçã
o suficiente para obter uma massa leve. Misture apenas o suficiente para
umedecer todos os ingredientes. Não misture demais. Espalhe a massa
uniformemente em uma assadeira para bolinhos. Asse de 25 a 30 minutos ou até
escurecer levemente.
Como acompanhamento ou como
prato principal, este saboroso prato é perfeito para os meses mais frios. Serve
quatro pessoas.
Ingredientes:
200
g (7,05 oz) de batata; 200 g (7,05 oz)
de abóbora; 300 g (10,58 oz) de batata
doce; 150 g (5,29 oz) de nabo ou mandioquinha; 150 g (5,29 oz) de cebola; 3
dentes de alho; 1 colher de chá de alecrim; 1 colher de chá de manjerona; 1
colher de chá de tomilho; 50 mL (1,7 oz) de azeite de oliva; Sal grosso.
Modo de Preparo: Aqueça o forno a 200 °C. Descasque e pique os legumes em
cubos de 2 cm e coloque-os em uma assadeira. Agite os legumes com azeite de
oliva e sal. Asse por 30 minutos, em seguida espalhe os dentes de alho entre os
vegetais e mexa brevemente. Depois de mais 20 minutos, acrescente as ervas e
mexa de novo. Sirva quando estiver uniformemente assado e macio.
Bolo de especiarias com frutas secas.
Preparação: 10 min. Tempo de
cozimento: 45 min.
Ingredientes para 1 bolo: 250 g de mel líquido. 100 g de mistura
de frutas secas picadas (opções: nozes, amêndoas, passas, damascos, etc.). 200
g de farinha com fermento. 100 g de manteiga. 50 g de açúcar mascavo. 10 cl de
leite. 1 ovo. 1 colher de chá de especiarias (ou 1/2 colher de chá de allspice)
Uma
pitada de sal.
Modo de preparo: Despeje o leite em uma tigela e adicione a manteiga
cortada em pedaços. Aqueça no microondas por 1 minuto, a 800 W. Adicione o mel
e bata a mistura até que esteja completamente macia. Acrescente na seguinte
ordem: farinha, açúcar mascavo, ovo, sal e especiarias, misturando bem depois
de adicionar cada ingrediente. Finalmente, acrescente as frutas secas. Despeje em uma forma de bolo forrada com
papel manteiga e asse no forno por 45 minutos (pré-aquecido a T° 5 – 150 C°).
Deixe descansar por 5 minutos, tire da forma, coloque sobre uma prateleira e deixe
esfriar completamente. Embrulhe em papel manteiga e deixe descansar por uma
noite. Coma a temperatura ambiente.
Crumble de Salmão e abobrinha.
Preparação + tempo de cozimento: 20
min.
Ingredientes para 4 pessoas: 2 abobrinhas pequenas (aprox. 350 g); 350 g de filé de
salmão, sem osso e sem pele; 4 pequenas fatias de pão (aprox. 80 g)
3
colheres de sopa de azeite de oliva; 3 colheres de sopa de endro picado + 4
raminhos para enfeite; Sal e pimenta.
Modo de preparo: Corte o salmão e as abobrinhas sem casca em pequenos
cubos. Rale as fatias de pão em migalhas grandes. Aqueça-os em uma panela
antiaderente usando 1 colher de sopa de azeite de oliva sob fogo médio até que
eles dourem. Rapidamente doure as abobrinhas e o salmão, separadamente, em duas
panelas usando 1 colher de sopa de azeite para cada. As abobrinhas devem
permanecer crocantes e o salmão não deve ser muito cozido. Tempere com os
ingredientes e acrescente ao salmão o endro picado. Monte os crumbles
diretamente nos pratos: compacte ¼ das abobrinhas em um anel de metal, adicione
¼ do salmão, comprima um pouco, e complete tudo com ¼ da mistura das migalhas
crocantes. Remova cuidadosamente o anel e decore com um ramo de endro. Sirva
quente, como entrada.
Aspectos Científicos e metódicos do
Buscopam.
RESUMO DAS
CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO BUSCOPAN.
DENOMINAÇÃO DO
MEDICAMENTO BUSCOPAN: BUSCOPAN, 10 mg, comprimido revestido.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E
QUANTITATIVA DO BUSCOPAN: Cada comprimido contém 10 mg de brometo de
N-butilhioscina (Butilescopolamina).
FORMA FARMACÊUTICA DO
BUSCOPAN.
Comprimido revestido.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO
BUSCOPAN.
Indicações terapêuticas:
Espasmos do aparelho gastrintestinal, espasmos e disquinésias das vias biliares
e espasmos do aparelho genito-urinário.
Posologia e modo de
administração: Exceptuando indicação médica em contrário recomendam-se as
seguintes doses: Adultos e crianças com mais de 6 anos: 1 – 2 comprimidos revestidos,
3 – 5 vezes por dia. Os comprimidos revestidos devem ser deglutidos inteiros
com um líquido.
Contraindicações:
BUSCOPAN está contraindicado na miastenia gravis e megacólon. BUSCOPAN não deve
ser usado por doentes que demonstraram sensibilidade ao brometo de
N-butil-hioscina ou qualquer outro componente do medicamento.
Advertências e precauções
especiais de utilização: Devido ao potencial risco de complicações
anticolinérgicas, deve-se ter precaução em doentes com predisposição para
glaucoma de ângulo estreito, em doentes susceptíveis a obstruções urinárias e
intestinais e naqueles com tendência para taquicardia.
Interações medicamentosas
e outras formas de interação.
O efeito anticolinérgico
de antidepressivos tricíclicos, amantadina, quinidina, antihistamínicos ou
disopiramida pode ser potenciado pela toma concomitante de BUSCOPAN.
O tratamento concomitante
com antagonistas da dopamina tais como a metoclopramida, pode resultar na
diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal. Os
efeitos taquicardíacos dos agentes beta-adrenérgicos podem ser evidenciados
pela toma de BUSCOPAN.
Gravidez e aleitamento.
Uma longa experiência não
evidenciou quaisquer efeitos nocivos sobre a gestação humana. Estudos
pré-clínicos em ratos e coelhos não mostraram efeitos embriotóxicos nem
teratogênicos. No entanto, é conveniente observar as habituais recomendações
quanto a toma de medicamentos durante o período da gravidez e, particularmente,
durante o primeiro trimestre.
No aleitamento também não
foi estabelecida a segurança. No entanto, não foram reportados efeitos adversos
nos recém-nascidos.
Efeitos sobre a
capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Não está descrito
qualquer efeito deste medicamento sobre a capacidade de condução e utilização
de máquinas.
Efeitos indesejáveis.
Podem ocorrer efeitos
indesejáveis anticolinérgicos, incluindo xerostomia, disidria, taquicardia e
potencial retenção urinária, mas são geralmente moderados e limitados.
Muito raramente foram
reportadas reações de hipersensibilidade, incluindo reações cutâneas. Foram
observados casos isolados de anafilaxia com episódios de dispneia e choque.
Sobre dosagem.
Sintomas.
Em caso de sobre dosagem
podem observar-se efeitos anticolinérgicos. Tratamento.
Se necessário, devem ser
administrados fármacos parassimpaticomiméticos. Nos casos de glaucoma, deve-se
procurar uma consulta médica com o oftalmologista antes da prescrição, uso ou
dispensação.
As complicações cardiovasculares devem ser tratadas
de acordo com os princípios terapêuticos habituais. Em caso de paralisia
respiratória: intubação e respiração artificial
devem ser consideradas. A cateterização pode ser necessária no caso de retenção
urinária. Se necessário, devem ser empregues medidas de suporte adequadas.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO BUSCOPAN.
Propriedades farmacodinâmicas.
Classificação do medicamento: ATC: A03BB01 –
Butilescopolamma CFT: 6.4. Antiespasmódicos.
BUSCOPAN exerce uma ação espasmolítica sobre a musculatura lisa do aparelho
gastrintestinal e das vias biliares e genito-urinárias. Como um derivado de
amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina não passa para o sistema nervoso central.
Consequentemente, não ocorrem efeitos adversos anticolinérgicos no sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica
resulta da ação bloqueadora dos gânglios na parede visceral, assim como da atividade
antimuscarínica.
Propriedades farmacocinéticas.
Como um composto de
amónio quaternário, o brometo de N-butil-hioscina é altamente polar e,
consequentemente, é apenas parcialmente absorvido após administração por via
oral (8%) ou retal (3%). A
biodisponibilidade sistémica determinou-se como sendo inferior a 1%. No
entanto, apesar dos níveis sanguíneos baixos por curto espaço de tempo,
concentrações relativamente elevadas de brometo de N-butil-hioscina marcado radioativamente
e/ou seus metabolitos têm sido detectados no local de ação: no aparelho
gastrintestinal, vesícula biliar, ductos biliares, fígado
e rins. O brometo de N-butil-hioscina não passa a
barreira hematoencefálica e a sua ligação às proteínas plasmáticas
é baixa.
A depuração total,
determinada após administração endovenosa é de 1,2 l/min., aproximadamente
metade da depuração é renal. Os metabolitos principais encontrados na urina
ligam-se fracamente aos receptores muscarínicos.
Dados de segurança
pré-clínica.
De forma aguda, o brometo
de N-butil-hioscina tem um baixo índice de toxicidade: a DL50 determinada por
via oral foi de 1000-3000 mg/kg no murganho, 1040-3300 mg/kg no rato e 600
mg/kg no cão. Os sinais de toxicidade foram ataxia e tónus muscular diminuído,
adicionalmente tremor e convulsões no murganho, e midríase, secura das
membranas mucosas e taquicardia no cão. Mortes por dificuldade respiratória
ocorreram no espaço de 24 horas. A DL50 do brometo de N-butil-hioscina
determinada por via intravenosa foi de 10-23 mg/kg no murganho e de 18 mg/kg no
rato.
Em estudos de toxicidade
reiterada por via oral efetuados durante 4 semanas, o NOAEL (“no observed
adverse effect level”) tolerado pelo rato foi de 500 mg/kg. Com 2000 mg/kg, por
acção nos gânglios parassimpáticos da área visceral, o brometo de
N-butil-hioscina paralisou a função gastrintestinal, causando obstipação.
Morreram 11 em 50 ratos. Nem os dados de hematologia, nem a informação
laboratorial mostraram variações relacionadas com a dose.
Durante 26 semanas os
ratos toleraram 200 mg/kg, mas com 250 e 1000 mg/kg, a função gastrintestinal
foi diminuída e ocorreram mortes.
Num estudo de 4 semanas
uma dose intravenosa de 1 mg/kg, administrada repetidamente, foi bem tolerada
no rato. Imediatamente após a administração de 3 mg/kg ocorreram convulsões.
Com a administração de 9 mg/kg os ratos morreram de paralisia respiratória.
A administração
intravenosa de 2×1, 2×3 e 2×9 mg/kg, a cães, durante 5 semanas, causou midríase
dose-dependente em todos os animais e, adicionalmente com 2×9 mg/kg, foi
observada ataxia, salivação e diminuição do peso corporal e da ingestão de
alimentos. As soluções foram bem toleradas localmente. Após administração
intramuscular repetida, a dose de 10 mg/kg foi bem tolerada sistemicamente, mas
ocorreu um aumento do número de lesões dos músculos no local da injecção,
relativamente aos ratos do grupo controlo. Com 60 e 120 mg/kg, a mortalidade
foi elevada e houve um aumento dose-dependente das lesões a nível local. O
brometo de N-butil-hioscina não foi embriotóxico nem teratogênico no Seg.II
quando administrado ao rato, por via oral em doses até 200 mg/kg e ao coelho
NZW, por sonda naso-gástrica em doses de 200 mg/kg ou doses de 50 mg/kg por via
subcutânea. A fertilidade não foi diminuída no Seg. I com doses até 200 mg/kg
administradas. Os supositórios de brometo de N-butil-hioscina foram bem
tolerados localmente.
Em estudos que visavam a
tolerância a nível local, foi administrada por via intramuscular uma injeção de
15 mg/kg de BUSCOPAN, repetidamente durante 28 dias, em macacos e cães. Apenas
no cão foi observada necrose focal local no sítio da injeção. BUSCOPAN foi bem
tolerado nas veias e artérias da orelha do coelho. In vitro, uma solução
injetável de BUSCOPAN a 2% não mostrou acção hemolítica quando misturada com
0,1 ml de sangue humano.
O brometo de
N-butil-hioscina não mostrou potencial mutagénico no teste de Ames, no teste de
mutação genética in vitro com células de mamífero V79 (Teste HPRT), nem no
teste in vitro de mutação cromossómica em linfócitos periféricos humanos.
Não existem testes de
carcinogenicidade in vivo. No entanto, o brometo de N-butil-hioscina não
mostrou potencial tumorígeno em dois estudos de 26 semanas em ratos, com
administração por via oral de doses até 1000 mg/kg.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
DO BUSCOPAN.
Lista dos excipientes.
Fosfato dibásico de cálcio, amido de milho, amido solúvel, sílica coloidal,
ácido tartárico, ácido esteárico, povinilpirrolina, sacarose, talco, acácia,
dióxido titânico, polietilenoglicol 6000, cera de carnaúba, cera branca.
Incompatibilidades. Não
aplicável.
Prazo de validade. 5
anos.
Precauções especiais de
conservação. Conservar em local fresco e seco.
Natureza e conteúdo do
recipiente. Placas de Blister PVC. Embalagens de 20 e 40 comprimidos
revestidos. 6.6.- Instruções de utilização e de manipulação.
Não existem requisitos
especiais. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO. Unilfarma –
Unilfarma - União Internacional Laboratórios Farmacêuticos, Lda Avenida António
Augusto de Aguiar, 104-1° 1069-029 – Lisboa (domicílio). NÚMERO(S) DE
AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO. Embalagem de 20 comprimidos revestidos:
9901728. Embalagem de 40 comprimidos revestidos: 9901710. DATA DA RENOVAÇÃO DA
AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO. 31 de Maio de 2001.
ESCOPOLAMINA ANTIESPASMÓDICOS: Identificação do Produto: Formas
Farmacêuticas e Apresentações: Solução
injetável: Caixa com 100 ampolas de 1mL. Composição: Cada ampola contém: N-Butilbrometo
de Escopolamina: 20 mg. Veículo adequado q.s.p 1mL.
Informações técnicas: A
Escopolamina ou Hioscina é um dos principais agentes anticolinérgicos e
antiespasmódicos, dos derivados dos alcalóides da Beladona. A Escopolamina é um
alcalóide encontrado em plantas da família das Solanaceae, a exemplo da
atropina, que age como bloqueador colinérgico, nos receptores muscarínicos da
acetilcolina, apresentando efeitos antidismenorréico, antiarrítmico,
antiemético e antivertiginoso.
Farmacocinética: A Escopolamina
apresenta pouca ligação às proteínas plasmáticas, distribuindo-se rapidamente.
Seu efeito após administração parenteral é observado em cerca de 30 minutos e a
duração é de 4 a 6 horas. A Escopolamina sofre biotransformação hepática e
dissocia-se no ácido trópico e sua porção hidrolizada, sendo quase que
totalmente, excretada na urina, após 12 horas. Foram encontrados traços do
fármaco no leite materno, sendo observado também, que a Escopolamina atravessa
a barreira hematoencefálica e placentária.
Ação Farmacológica: A
Escopolamina inibe a ação especialmente da acetilcolina em estruturas inervadas
por nervos dos gânglios posteriores colinérgicos e alguns músculos lisos que
não possuam inervação colinérgica. Estes receptores colinérgicos periféricos estão
presentes em células autonômicas efetoras como em músculos lisos, músculo
cardíaco, nódulo sino atrial, nódulo atrio ventricular e em glândulas
exócrinas, sendo completamente destituído de ação nos gânglios autonômicos. A
Escopolamina inibe a motilidade gastrintestinal e diminui a secreção ácida-
gástrica. Também controla a excessiva secreção faríngea, traqueal e brônquica
no sistema respiratório.
Indicações: A
Escopolamina é efetiva na terapia de úlcera péptica, podendo também ser usada
no controle da secreção gástrica, espasmo visceral e cólica de hipermotilidade
espasmódica, espasmo vesical, cistite, espasmo pilórico e câimbra abdominal. É
utilizada em desarranjo do trato gastrintestinal, reduzindo os sintomas, assim
como em disenterias, diverticulites e enterocolites agudas. A Escopolamina é
empregada ainda no tratamento da síndrome da irritação intestinal, com
irritação e espasmo do cólon e inflamação das mucosas, e em desordem da função gastrintestinal.
Utiliza-se também como tratamento
coadjuvante na terapia da vesícula neurogênica intestinal, incluindo a síndrome
de baço e cólon neurogênico, assim como em cólicas infantis. A Escopolamina é também utilizada junto com a
morfina, ou outros narcóticos, no alívio dos sintomas de cólicas biliares e renais,
assim como em rinites agudas, na terapia do Parkinsonismo, reduzindo os
tremores. Utilizada em terapia e antídoto para agentes anticolinesterásicos, no
controle da sialorréia. Em anestesia, a
Escopolamina é indicada no pré-operatório, agindo como antimuscarínico,
diminuindo a salivação, assim como as secreções da traquéia e da faringe,
diminuindo as secreções gástricas e bloqueando os reflexos vagais cardíacos,
durante a indução da anestesia.
Contraindicações: A
Escopolamina é contraindicada em: glaucoma agudo, obstrução urológica, doença
obstrutiva do trato gastrointestinal, íleo paralítico, atonia intestinal em
pacientes debilitados, úlcera aguda, ulcerocolite aguda e miastenia gravis,
hipertrofia da próstata, estenose pilórica, taquicardia e megacólon.
Precauções: A
administração da Escopolamina em crianças pode produzir reação paradoxal de
hiperexcitabilidade. Administrar com precaução em crianças com paralisia
espástica, ou lesão cerebral. O risco/benefício deve ser avaliado na gravidez,
sendo o aleitamento deve ser suspenso. Em
presença de altas temperaturas ambientais, pode ocorrer aumento da temperatura
corpórea com o uso da droga. Em diarréia pode haver sintomas de obstrução
intestinal, especialmente em pacientes com colostomia ou ileostomia, podendo
provocar também turvação na visão. Administrar com cautela em pacientes com:
neuropatia autonômica, hipertireoidismo, doenças coronarianas, congestão
cardíaca, arritmias, hipertensão renal, investigação de taquicardia provocada
por anticolinesterásicos e em pacientes com hérnia hiatal, associada com
refluxo esofagiano.
Interações
Medicamentosas: A Escopolamina pode aumentar os efeitos colaterais dos agentes:
amantadina, haloperidol, fenotiazídicos, inibidores da monoamino-oxidase
(IMAO), antidepressivos tricíclicos e antihistamínicos, antimuscarínicos,
buciclina, ciclicina, ciclobenzaprina, disopiramida, ipratrópio, loxapina,
maprotilina, meclisina, metilfenidato, molidona, orfenadrina, pimozida,
procainamida, tioxantenos, antiácidos, antimiastênicos, ciclopropano,
guanadrel, reserpina, cetoconazol, metoclopramida, opióides, apomorfina,
depressores do SNC e lorazepam parenteral.
Reações Adversas e
Superdose: Não se tem reações claras da Escopolamina em usos terapêuticos, as
mais prováveis são aquelas descritas com drogas
anticolinérgicas/antiespasmódica como: palpitações, retenção urinária, visão
turva, taquicardia, midríase, ciclopegia, aumento da pressão ocular, dor de
cabeça, sonolência, insônia, náuseas, vômitos, impotência, diminuição da lactação,
constipação, reações alérgicas idiossincrásicas e urticárias.
Informações Adicionais:
Em estudos realizados, não se observaram histórico de carcinogene, mutagênese,
ou influência na fertilidade, na gravidez e no feto.
Posologia: Adultos: 01
ampola i.m. ou i.v. 3 à 4 vezes ao dia, ou conforme orientação médica. Crianças: 0,03 a 0,1mg 4 vezes ao dia,
conforme orientação médica. Em estudos realizados, não se observaram histórico
de carcinogênese, mutagênese, ou influência na fertilidade, na gravidez e no
feto. Gravidez e Lactação: Escopolamina é excretada no leite materno
humano, devendo-se portanto, evitar a sua administração às mães lactantes. Ela
exerce vários efeitos colaterais sobre o organismo da mulher durante a gestação
e lactação, o que leva a precauções extras, quando da sua administração nessas
situações. Nestes casos, havendo indicação médica, deve-se proceder um
acompanhamento rigoroso. Similares: Buscopan,
Buscoveran, Escopolamina, Hioscina, Sedobion, etc.
Acesse o site: http://www.genericofacil.com.br/ e pesquise o medicamento de
referência/Genérico.
Medicamento Genérico
Butilbrometo de
escopolamina
Medicamento de
Referência
Buscopan
Este é o Medicamento
GenéricoButilbrometo de escopolamina que possui o mesmo princípio ativo do
Medicamento de Referência Buscopan . O Butilbrometo de escopolamina(também
conhecido como o Buscopangenérico)
é o mesmo medicamento que o Buscopan , mas fabricado por outro
laboratório, contendo absolutamente os mesmos ingredientes e princípio ativo.
Veja a bula:
Medicamento
de Referência |
Medicamento
Genérico |
Fabricante |
Apresentação |
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
10
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
20
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
10
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
10
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
10
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
20
mg/ml |
|
Buscopan |
Butilbrometo
de escopolamina |
20
mg/ml |
Referências
Bibliográficas.
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da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
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2006. Princípios de Farmacologia. A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia.
GOLAN, David E. e col. Guanabara Koogan, 3ª edição, 2009. Farmacologia. Rang,
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Brody, Editora Elsevier, 4ª edição, 2006. Farmacologia Básica e Clínica.
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www.diabetes.org.br/educacao/docs/diretrizes.pdf. site da Sociedade Brasileira
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V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. departamentos.cardiol.br/dha.
Manual de antibióticos e quimioterápicos antiinfecciosos. Tavares, W. e col.
Editora Atheneu. 3ª ed., 2001. Antibióticos e Quimioterápicos para o uso
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da Austrália Fact Sheet . Estado Herbário do Sul da Austrália . Retirado
2010/03/09 . " Duboisia hopwoodii " . FloraBase . Departamento de
Ambiente e Conservação , Governo da Austrália Ocidental. Gardner, CA (1981)
Flores silvestres da Austrália Ocidental . Perth: St George Books.
ISBN 086778007X . Littlejohn, Katie. "Duboisia hopwoodii - Pituri de Bush" .
Retirado 2010/03/03 . Watson, Pamela. "Pituri, um aborígene australiano
Drogas" . " Duboisia hopwoodii " . australiano Planta Índice
Nome (APNI), banco de dados IBIS . Centro de Biodiversidade Vegetal Research,
governo australiano, Canberra . Retirado 2010/03/09.
http://www.buscopan.com.br/com/br/main/about_buscopan/Duboisia/index.jsp
http://www.genericofacil.com.br/fabricante/EMS%20-%20Sigma%20Pharma
5 - Índice do
Capítulo I
Aspectos
da Farmacologia Geral
Divisão
e conceito.
Divisão.
Conceito.
COMENTÁRIOS.
Toxicologia.
Toxinologia.
Toxinas.
Bacillus thuringiensis
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
Conclusão
Veneno.
Atropa
beladona.
Atropa
belladonna L
Constituintes.
Radical
metil.
Em
síntese: Metil, metila
Referência
Bibliográfica.
RISCOS
DE AUTOMEDICAÇÃO.
Onde cresce a beladona
Escopolamina.
Antagonistas
Os
termos
Sinergismo.
Um
agonista
A
escopolamina – Farmacologia.
Comentários.
Patologias
ligadas a BHE.
Meninges
do SNC Meningite.
A Neisseria
meningitidis
Caso
grave de meningite meningocócica Meio de Pesquisa para positivação da
meningite.
Meningite
e a Punção lombar
A
Haemophilus influenzae
Conceitos
difusos e conexos:
Das
Micobactérias.
Um
relato de caso.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
Esclerose
múltipla.
Doença de Alzheimer.
Outras
doenças.
A
escopolamina
Dois
cogumelos “Amanita muscaria
Dos
receptores nicotínicos.
Subtipos
de receptor.
Os
receptores nicotínicos dividem-se:
Prática
clínica.
Aprender
em contexto de Prática Clínica.
Uso
do Buscopam.
BuscoDuo.
A
diferença entre Buscopan®, BuscoDuo e Buscopan® Composto.
As
diferenças entre Buscopan® e um analgésico.
Tomar
Buscopan® durante a gravidez ou a lactação.
O
que causa as cólicas e dores abdominais.
Funcionalidade
do Buscopan®.
Espécies.
Procedimento
Complementar Para Dores Abdominais.
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO
MEDICAMENTO BUSCOPAN.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS DO BUSCOPAN.
Sintomas.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DO BUSCOPAN.
Propriedades farmacodinâmicas.
Propriedades farmacocinéticas.
Dados de segurança pré-clínica.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS DO BUSCOPAN.
ESCOPOLAMINA ANTIESPASMÓDICOS
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